terça-feira, 2 de outubro de 2012

Alimentos do mês de Outubro - Pêssego, Pepino e Aspargo


Pêssego
O nome do pêssego vem da palavra latina “pérsica”. Ele foi dado à fruta pelos antigos gregos e romanos, já que eles acreditavam ser uma planta vinda da Pérsia.
O pêssego, porém, não veio da antiga Pérsia, atual Irã, e sim da China. Foi domesticado há cerca de 5.000 anos, provavelmente — os vestígios arqueológicos mais antigos são de 4.000 anos atrás, mas acredita-se que o pêssego já era usado na alimentação antes disso.
Os espanhóis foram os primeiros a trazer a fruta para as Américas, introduzindo-a na Flórida, então domínio da Espanha, em 1513. No Brasil, chegou em 1532, com a expedição de Martin Afonso de Souza, mas o cultivo comercial só começou a partir da década de 1970.
A fruta deve estar firme, mas não dura. A casca verde costuma indicar que o pêssego não amadureceu bem. 
Evite comprar pêssegos com manchas, cortes ou outras lesões visíveis na casca. 
O tamanho do pêssego não é indicador de sua qualidade. Nem sempre a fruta de maior tamanho é a mais saborosa.
Guarde os pêssegos que ainda não estão totalmente maduros em local fresco e seco, envolvidos individualmente em folhas de papel.
O pêssego maduro deve ser guardado na geladeira, sem lavar.
O pêssego oferece uma série de substâncias antioxidantes, que estão associadas à prevenção de doenças crônicas, como o câncer, de doenças cardiovasculares e de outros problemas relacionados ao envelhecimento.
Entre os antioxidantes do pêssego estão os carotenóides, como beta caroteno, luteína e zeaxantina, que podem ter ação preventiva em alguns tipos de câncer, como o de mama, e diminuem o risco de patologias oculares como degeneração macular e catarata. 
As vitaminas C e E também têm importante ação antioxidante e contribuem para o bom funcionamento do sistema de defesas do corpo, ajudando na prevenção de infecções.
A niacina, ou vitamina B3, contribui para o processo de produzir energia a partir dos alimentos que comemos e atua na formação do material genético, permitindo o crescimento normal e saudável.
Entre os minerais mais abundantes no pêssego, o potássio atua como regulador da pressão e do pH sanguíneos e auxilia os processos digestivos e as contrações musculares — após atividades físicas muito intensas, a reposição de potássio no organismo ajuda na recuperação dos músculos. E o manganês, um mineral que atua junto com diversas enzimas para facilitar os processos metabólicos, tem um papel antioxidante.
Por ser rico em fibras, o pêssego ajuda a prevenir doenças cardiovasculares: as fibras contribuem para o controle das taxas de colesterol e de açúcar no sangue. O consumo de fibras também está associado à prevenção do câncer de cólon.

Pepino
Com origem provável na Ásia, o pepino começou a ser domesticado na Índia. De lá, espalhou-se rapidamente para o sul e o leste do Himalaia, chegando tanto à região da Grécia e da Itália, quanto à China.
O pepino chegou às Américas logo após o Descobrimento, trazido por Cristóvão Colombo. No Brasil, seu cultivo ganhou mais força com a chegada dos imigrantes vindos do Oriente Médio e do Japão, que utilizam bastante o pepino em suas cozinhas típicas.
A casca deve estar lustrosa e brilhante, com cor viva. Se a casca estiver rugosa, o pepino já passou do ponto.
Para saber se o pepino está bom para o consumo, dê pequenas batidas com o nó dos dedos na parte central do fruto. O som produzido não deve ser oco.
Coloque o pepino em saco plástico perfurado (para evitar a condensação da umidade) e guarde na parte mais baixa da geladeira por até uma semana.
Se o pepino já estiver fatiado, cubra com filme plástico e guarde na geladeira por um a dois dias.
O pepino contém compostos antioxidantes, substâncias encontradas nos alimentos que podem ter uma ação protetora contra o desenvolvimento de doenças crônicas, como as cardiovasculares e o câncer.
No caso do pepino, os principais antioxidantes são os carotenóides beta caroteno, alfa caroteno e luteína e zeaxantina, que têm demonstrado capacidade preventiva em alguns tipos de câncer, como o de mama, e diminuem o risco de certas doenças oculares como a degeneração macular e a catarata.
A hortaliça também oferece vitamina C, outro antioxidante importante, que protege organismo de infecções, mantém a saúde de ossos, cartilagens e mucosas e facilita a absorção de ferro.
A vitamina B5 é outra que contribui para o bom funcionamento do sistema imunológico, assim como o magnésio, mineral importante para o desenvolvimento dos ossos e dos dentes.
O potássio, por sua vez, atua como regulador da pressão e do pH sanguíneos e auxilia os processos digestivos e as contrações musculares — após atividades físicas muito intensas, a reposição de potássio no organismo ajuda na recuperação dos músculos.

Aspargo
Delicado e com propriedades diuréticas, o aspargo, chamado na Roma Antiga “legume de deus” (ou deuses, de acordo com a tradição politeísta dessa civilização) é valorizado como iguaria gastronômica e como medicamento há, pelo menos, 200 anos antes de Cristo.
Perecível, frágil e extremamente sensível à desidratação, o aspargo é, até hoje, “comida de luxo”. Mesmo nos locais com condições propícias ao cultivo, é um legume caro. No Brasil, mais ainda: as condições não são tão adequadas ao plantio e a produção nacional é bem pequena.
O ASPARGO INGLÊS é considerado bastante saboroso, e seu talo não é muito grosso.
De sabor menos sofisticado, o ASPARGO ITALIANO tem um tom violeta.
O ASPARGO FRANCÊS, com ponta de cor violeta clara, é o que tem os talos mais finos
O ASPARGO BRANCO é obtido quando a planta é cultivada ao abrigo da luz e, portanto, não produz clorofila. É a variedade utilizada para a fabricação de conservas.

O aspargo fresco deve ter talos arredondados e firmes. Embora algumas variedades tenham talos menos grossos, esses não devem estar finos demais — isso significa que o aspargo está mais fibroso e mais duro.
A base do aspargo deve estar firme, mas não dura demais, e as pontas não devem estar murchas.
A época da colheita do aspargo no Brasil vai de agosto a novembro, quando é mais fácil (e um pouco mais barato) adquirir o vegetal fresco.
O aspargo tem uma série de substâncias antioxidantes, como compostos fenólicos e flavonóides. Essas substâncias têm demonstrado uma ação protetora contra o desenvolvimento de doenças crônicas, como as cardiovasculares e o câncer.
O aspargo também contém fitoestrógenos, substâncias com estrutura similar aos hormônios humanos que podem ter ação redutora nos sintomas da menopausa. Os fitoestrógenos encontrados são a isoflavona as lignanas – essas últimas, em maior quantidade.
Outro nutriente importante do aspargo é o folato, essencial para a produção do material genético e que previne más-formações fetais. É indicada para todas as mulheres em idade fértil.
Entre os minerais, o aspargo fornece boa quantidade de potássio e manganês. O potássio atua como regulador da pressão e do pH sanguíneos e auxilia os processos digestivos e as contrações musculares — após atividades físicas muito intensas, a reposição de potássio no organismo ajuda na recuperação dos músculos. E o manganês, além de facilitar os processos metabólicos, tem ação antioxidante.

*Fonte: Enciclopédia de Nutrição - Nestle.