O excesso de radicais livres contribui para a redução do desempenho durante o exercício e uma turbinada em sua alimentação pode ajudar a combatê-los.Os radicais livres, formados a partir de espécies reativas de oxigênio (ERO’s), são grandes responsáveis por danos em nossas células. Eles atacam e destroem a membrana, provocam alterações no DNA e podem até mesmo determinar a morte celular.
Por ser o metabolismo de oxigênio um dos mecanismos de produção dos radicais livres, o simples fato de respirar, por si só, já é responsável pela produção dessas moléculas reativas.
Durante o exercício, principalmente de alta intensidade, o consumo de oxigênio pelo organismo pode aumentar de 10 a 20 vezes e a captação deste pelas células musculares pode chegar a ser 200 vezes maior. Esta utilização de oxigênio em demasia pode ser um dos fatores responsáveis pela produção excessiva de radicais livres em praticantes de atividade física.
Dessa forma, nos exercícios aeróbios como, por exemplo, as corridas de longa distância, em que o metabolismo para obtenção de energia é dependente de oxigênio, há maior suscetibilidade na produção de ERO’s, quando comparado a exercícios anaeróbios, assim como o treinamento de força. Portanto, apesar de o músculo ser altamente adaptável ao estresse a que é submetido, as respostas aos estímulos produzem ERO’S (radicais livres).
Como todo exercício físico requer trabalho muscular, independentemente de sua intensidade, os praticantes de musculação também devem se proteger contra os danos musculares causados pelos radicais livres.
Radiação solar, cigarro, medicamentos e alimentação inadequada são exemplos de outros fatores que também culminam na produção de radicais livres em nosso organismo.
Mas quais os malefícios trazidos pelo excesso de radicais livres aos praticantes de atividade física?
Essas moléculas, geradas no momento da prática desportiva, provocam danos aos tecidos e células, o que resulta em prejuízos no desempenho. Quando a concentração intramuscular de radicais livres encontra-se elevada, ocorre comprometimento da função contrátil das células musculares, antecipando a fadiga. Portanto, se antes você seria capaz de realizar o exercício satisfatoriamente, com a presença das ERO´s ocorre uma redução de intensidade, que poderá evoluir até a caracterização de uma incapacidade em continuar o treino.
Vale destacar que radicais livres não estão apenas associados à queda do rendimento esportivo, mas também ao aparecimento de doenças como artrite, Alzheimer, aterosclerose, diabetes, câncer, cardiopatias, inflamações crônicas e doenças do sistema imune.
Como combatê-los?
Nosso organismo é dotado de um sistema de defesa antioxidante, que possui a função de inibir ou minimizar os danos que os radicais livres podem ocasionar às células e, conseqüentemente, influenciar no rendimento.
Durante o exercício físico ocorre o que chamamos de estresse oxidativo, em que a produção de espécies reativas de oxigênio é superior àquelas que a nossa defesa antioxidante é capaz de combater.
No entanto, o próprio treinamento físico é capaz de provocar adaptações em nosso sistema de defesa antioxidante, podendo reduzir os efeitos catastróficos provocados pelos radicais livres. De acordo com o American Journal of Clinical Nutrition indivíduos bem treinados geralmente apresentam menos lesões celulares provocadas por radicais livres quando comparados àqueles não treinados. Mas, somente isso não é suficiente para neutralizar estas moléculas altamente reativas.
Para dar uma ajuda extra e tornar o seu sistema de defesa antioxidante mais forte, não podem faltar em sua alimentação micronutrientes determinantes no combate aos radicais livres. Através dos alimentos, podemos obter antioxidantes com mecanismos distintos para impedir a ação deletéria das ERO´S às células.
Temos, dessa forma, três tipos de antioxidantes:
os de prevenção, os varredores e os de reparo.
Os antioxidantes de prevenção, como o zinco e o selênio, impedem a formação de radicais livres, diminuindo a sua produção. Já as vitaminas E, A e C, flavonóides e carotenóides (precursores da vitamina A) são antioxidantes varredores, que limpam o organismo e não permitem que radicais livres, já formados, ataquem às células.
Conforme salientado anteriormente, há ainda os antioxidantes de reparo (enzimas antioxidantes), que atuam nas lesões feitas pelas ERO’s na molécula de DNA, reconstituindo as membranas celulares. Aqui, destaque especial merece ser dado ao cobre e às vitaminas do complexo B.
O mineral cobre, juntamente com o zinco e o selênio participam da produção de enzimas antioxidantes dentro da mitocôndria. Assim como as vitaminas do complexo B que em ação conjunta com a vitamina C estão envolvidas na formação de outras enzimas, também de ação antioxidante.
De acordo com estudos nutricionais, o consumo de zinco por atletas é insuficiente para repor as perdas pelo suor e pela urina. Além disso, se você é praticante de esportes aquáticos, mais um motivo para incluir fontes alimentares deste mineral em seu cardápio, já que em contato com a água a perda de zinco pela pele pode duplicar.
Segundo um estudo publicado no Cell Biochemistry and Function a suplementação com vitaminas E e C reduziu o número de espécies reativas de oxigênio (ERO´s) em atletas de basquete, demonstrando que estes nutrientes aumentam a eficácia do sistema de defesa antioxidante do organismo.
Os antioxidantes não possuem um momento certo para serem consumidos, devendo estar presentes em todas as refeições, principalmente naquelas realizadas antes e depois do treino.
Podemos concluir que mesmo o organismo estando equipado com um sistema de defesa antioxidante, determinados micronutrientes são primordiais para torná-lo ainda mais potente. Portanto, não marque bobeira e aumente a ingestão de grãos integrais, frutas, verduras e hortaliças, de preferência orgânicas!!!
Apesar de praticantes de atividades físicas aeróbias sofrerem mais com os efeitos danosos dos radicais livres, todos os desportistas devem estar atentos a adequada ingestão de alimentos que fortalecem nossa defesa. Além disso, para restabelecê-la e modular as conseqüências maléficas oriundas dos radicais livres, em alguns casos a suplementação com vitaminas e minerais pode ser necessária. Para tanto, o acompanhamento com um profissional é de fundamental importância para a definição das doses, levando em consideração todo o planejamento nutricional.
Você vai conhecer agora as principais fontes alimentares desses potentes antioxidantes:
Os antioxidantes de prevenção, como o zinco e o selênio, impedem a formação de radicais livres, diminuindo a sua produção. Já as vitaminas E, A e C, flavonóides e carotenóides (precursores da vitamina A) são antioxidantes varredores, que limpam o organismo e não permitem que radicais livres, já formados, ataquem às células.
Conforme salientado anteriormente, há ainda os antioxidantes de reparo (enzimas antioxidantes), que atuam nas lesões feitas pelas ERO’s na molécula de DNA, reconstituindo as membranas celulares. Aqui, destaque especial merece ser dado ao cobre e às vitaminas do complexo B.
O mineral cobre, juntamente com o zinco e o selênio participam da produção de enzimas antioxidantes dentro da mitocôndria. Assim como as vitaminas do complexo B que em ação conjunta com a vitamina C estão envolvidas na formação de outras enzimas, também de ação antioxidante.
De acordo com estudos nutricionais, o consumo de zinco por atletas é insuficiente para repor as perdas pelo suor e pela urina. Além disso, se você é praticante de esportes aquáticos, mais um motivo para incluir fontes alimentares deste mineral em seu cardápio, já que em contato com a água a perda de zinco pela pele pode duplicar.
Segundo um estudo publicado no Cell Biochemistry and Function a suplementação com vitaminas E e C reduziu o número de espécies reativas de oxigênio (ERO´s) em atletas de basquete, demonstrando que estes nutrientes aumentam a eficácia do sistema de defesa antioxidante do organismo.
Os antioxidantes não possuem um momento certo para serem consumidos, devendo estar presentes em todas as refeições, principalmente naquelas realizadas antes e depois do treino.
Podemos concluir que mesmo o organismo estando equipado com um sistema de defesa antioxidante, determinados micronutrientes são primordiais para torná-lo ainda mais potente. Portanto, não marque bobeira e aumente a ingestão de grãos integrais, frutas, verduras e hortaliças, de preferência orgânicas!!!
Apesar de praticantes de atividades físicas aeróbias sofrerem mais com os efeitos danosos dos radicais livres, todos os desportistas devem estar atentos a adequada ingestão de alimentos que fortalecem nossa defesa. Além disso, para restabelecê-la e modular as conseqüências maléficas oriundas dos radicais livres, em alguns casos a suplementação com vitaminas e minerais pode ser necessária. Para tanto, o acompanhamento com um profissional é de fundamental importância para a definição das doses, levando em consideração todo o planejamento nutricional.
Você vai conhecer agora as principais fontes alimentares desses potentes antioxidantes:
Nutrientes de ação
antioxidante
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Fontes alimentares
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Exemplos de
preparações
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Zinco
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ostras,
oleaginosas (nozes, castanhas, amêndoas), carnes em geral, gérmen de trigo,
cereais integrais, legumes, tubérculos, semente de abóbora
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Farofa de
aveia com oleaginosas
Arroz integral
com brócolis
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Selênio
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frutos do mar,
grãos integrais e castanha do Brasil (alimento mais rico em selênio)
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Inclua
diariamente em seu lanche da tarde a castanha do Brasil
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Vitamina A
(retinol)
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ovos (de
preferência orgânicos), leite e derivados
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Omelete com
ervas finas
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Carotenóides
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abóbora,
cenoura, tomate, melancia, abacate, suco de laranja, ervilhas, mamão, manga,
acerola, tucumã
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Suco de
laranja com cenoura
Suco de mamão com gérmen de trigo |
Vitamina E
(tocoferol)
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gérmen de
trigo, oleaginosas (nozes, castanhas, amêndoas, pistache, avelãs, amendoim),
semente de girassol
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Mix de
sementes oleaginosas (para incrementar seus lanches)
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Vitamina C
(ácido ascórbico)
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laranja,
mamão, morango, kiwi, tomate, acerola, abacaxi
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Salada de
frutas (pode ser incrementada com aveia e mel)
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Cobre
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oleaginosas
(nozes, castanhas, pistache, avelãs, amêndoas), semente de girassol, semente
de abóbora, levedo de cerveja e leguminosas (ervilha, lentilha e feijões)
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Arroz integral
com lentilha
Creme de
ervilha
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Vitaminas do
complexo B
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oleaginosas (nozes,
castanhas, pistache, avelãs, amêndoas), aveia, leite, iogurte, queijo, levedo
de cerveja, soja, gérmen de trigo, banana, peixes, batata, ameixa, frutos do
mar
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Iogurte com
gérmen de trigo
Banana com
aveia
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Flavonóides
|
chá verde,
brócolis, salsa, frutas e legumes, suco de uva integral, morango, nozes
|
Infusão das
folhas da erva Camelia sinensis (chá
verde)
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Adaptado
Cozzolino, 2005.
Outros alimentos que também não podem faltar em seu cardápio são: uva, rica em ácido elágico; curry, fonte de curcumina e espinafre, rico em clorofilina importantes agentes antioxidantes, que reduzem o processo oxidativo celular.
Além de postergar a fadiga, o adequado consumo de nutrientes antioxidantes retarda o envelhecimento precoce da pele e previne contra doenças cardíacas!
*Fonte: Blog Mundo Verde
É Caipirinha.Maktub.Assim estava escrito.Fui informado que a MUVS vai fazer o final de ano no Mutley.Enquanto essa ideia vai amadurecendo nessa abençoada cabeça vai uma distração com todas as palavras dedicadas a ti.http://www.youtube.com/watch?v=m4_W8rQG3Mw
ResponderExcluirFA