quarta-feira, 26 de setembro de 2012

É correto trocar refeição por lanche?


Todos nós sabemos que trocar uma refeição grande como almoço e jantar não é muito indicado, pois com certeza por mais saudável que seja este lanche, ele dificilmente atingirá o valor nutricional de uma ref
eição completa! Porém, hoje em dia com o corre corre e a vida agitada, tem dias que ficam difíceis conseguir fazer uma refeição completa! O ideal é sempre tentar almoçar e jantar, nos dias de maior correria, procure fazer um lanche mais saudável o possível, evite ao máximo entrar em "Fast Food" e barraquinhas de comida! Tente sempre se programar, caso você perceba que no dia seguinte não irá ter tempo para almoçar, já deixa preparado um lindo sanduíche para levar, assim pode come-lo em qualquer lugar! Caso você não tenha se preparado, e está com muita pressa, existem algumas lojas de produtos naturais que vendem alguns lanches alternativos, como sanduíches, salada de frutas e etc. Porém o ideal é sempre fazer em casa pois dessa forma estamos selecionando da melhor forma os melhores nutrientes para nossa saúde, e que não irão interferir na nossa dieta!!!!

Para montar em casa o seu sanduíche, ou para fazer a melhor escolha, devemos pensar: O que um sanduíche deve ter para alcançar todas as recomendações e me deixar saciado?? 

Na hora do almoço, nosso sanduíche ideal sempre deve conter: Carboidratos, Proteínas, Fibras, Vitaminas e Minerais:

Como montar esse sanduíche:
Carboidratos : Pão de preferência integral
Proteínas: Pode ser queijo branco, um blanquet ou peito de peru, atum, ou até mesmo, peito de frango desfiado, se quiser pode misturar um queijo com frango, e fazer ma pastinha e vamos evitar ao máximo a maionese;
Fibras: Folhas cruas (alface, rúcula...)
Vitaminas e minerais: cenoura ralada, beterraba ralada, repolho roxo!!!!Além disso um suco de frutas pode ajudar a complementar

Só daí já se tiram várias combinações!!!!

terça-feira, 25 de setembro de 2012

A dieta dos cabelos


Que tal cabelos lindos o ano todo? Saiba como a alimentação pode ajudar. Logo abaixo listei alguns nutrientes ligados diretamente a saúde dos nosso cabelos.

Ferro: encontrado em alimentos como : carnes vermelhas, miúdos, brócolis, espinafre, lentilha, feijão, a deficiência desse mineral pode causar queda de cabelo.

Zinco: estimula a multiplicação das células, favorecendo no crescimento e fortalecimento dos cabelos. Além de reduzir a oleosidade. Principais fontes: carnes, fígado, gema de ovo, crustáceos.

Magnésio: é essencial para formação de proteínas que constitui os fios, assim como a queratina. Ele pode ser encontrado no melão, abacaxi.

Potássio: mantém a flexibilidade e a hidratação e está presente nos alimentos como carnes magras,banana,  uva e semente de girassol.

Cálcio: a falta do mineral deixa os fios mais quebradiços e finos, por isso o consumo do leite e seus derivados, sardinha e salmão são tão importantes.

Proteínas: estimulam o crescimento e o fortalecimento dos cabelos. Principais fontes: carnes vermelhas, frango, peixe, ovos, queijo e derivados.

Vitamina C: antioxidante que contribui para o bom funcionamento das células do fio. Principais fontes: morango, laranja, limão, acerola, tomate e folhas verdes.


Os seis alimentos para uma saúde perfeita para os cabelos são:


Cenoura/Abóbora
Todos os alimentos alaranjados possuem betacaroteno que ajudam na vitalidade e crescimento do cabelo. Por conterem antioxidades contribuem também para que não haja estresse oxidativo, evitando a queda de cabelo e os cabelos grisalhos.
Eles podem ser consumidos à vontade e diariamente. Para maior aproveitamento do betacaroteno, é melhor consumi-los crus e com uma fonte de gordura como o azeite.


Cereais Integrais
A aveia e o arroz integral, por exemplo, são fontes de zinco e complexo B. Eles favorecem o crescimentos e o fortalecimento dos cabelos, além de prevenir também a queda e os grisalhos.
A dica é trocar o alimento que você come na forma refinada pelo integral. É só trocar o pão branco pelo integral, fazer o mesmo com o arroz e introduzir a aveia na alimentação junto com uma fruta.


Feijão
Ele é rico em ferro, essencial para normalização do ciclo de crescimento dos fios.
Consumo junto com folhas verdes escuras ou alguma fruta rica em vitamina C para otimização da captação de ferro pelo organismo.


Gengibre, Cúrcuma e Pimenta
Esses condimentos tem atividade anti-inflamatória que é importante para evitar a queda de cabelo.
Podem ser consumidos como temperos, adicionados à comida.


Soja
Fonte de proteína, vitaminas do complexo B, zinco e outros minerais, a Soja previne a queda de cabelos e a manutenção da saúde do couro cabeludo.
Pode ser introduzida duas vezes por semana em substituição de alguma proteína animal e ir aumentando aos poucos. O ideal é o consumo de 50g (3 colheres de sopa) diariamente.


Oleaginosas
Castanhas, amêndoas e nozes contêm vitamina E e zinco que participam no processo de formação dos fios. São excelentes para evitar problemas na estrutura capilar.
São ótimas quando consumidas em lanches intermediários. Pode ser feito um mix com frutas secas e 2 colheres de sopa de oleaginosas.


Além de uma alimentação saudável, balanceada e variada é importante manter-se hidratada e beber de 8 a 10 copos de água por dia e dai é força juba!


*Fonte: Blog das nutricionistas Dra. Joelma Marinho e a Clinica da Dra. Patricia Davidson.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Dieta do Amor


No início, a paixão emagrece. Ainda que o exercício seja só desfolhar o malmequer, ou apertar o celular com força, o coração dispara tanto que qualquer coisinha vale por 10 aeróbicas. E a verdade é que paixão recém-nascida é melhor que qualquer comida.

Seu apetite só pode ser saciado por coisas que não engordam: pele roçando na pele, mão esbarrando na mão, olhares que dizem tudo, beijos suspensos nos lábios. Muitas dúvidas - será que é paixão correspondida? Estará mesmo livre aquele coração?

O sono diminui, a adrenalina corre proporcionando reflexos rápidos, os olhos brilham. Dançar, cantar, dar risada, tudo o que é bom fica fácil. E o corpinho? Afina. Cada suspiro consome 100 calorias.

Até que, de repente, o desejo se realiza. Bem-me-quer, bem-me-quer! As bocas recheadas de beijos, a vida uma roda-gigante, comer para quê se o bom é amar, amar, amar? Noites movimentadas e dias à espera das noites: desnecessário também dormir. O sonho já virou vida e a vida virou estar junto. O resto se ajeita entre um encontro e outro, um telefonema e outro. Se não me engano foi Freud quem disse: paixão são dois náufragos agarrados na mesma tábua. Magros.

Aí, passado algum tempo, a paixão começa a se transformar em amor. Nossos náufragos chegam à segurança da ilha e resolvem cuidar juntos da vida, construir uma cabana e arranjar coisas para... comer. Afinal, eles merecem! Conquistaram o coração um do outro, isso não acontece todo dia, e tome celebração. É café na cama aqui, almoço ali, ceia acolá, uma viagem de férias cheia de comidas típicas, bebidas deliciosas, sobremesas fartas, e o prazer da intimidade matinal se prolonga até mais tarde, abrindo o apetite para novidades. Que a novidade já não é o outro, mas tudo o que se faz junto, tudo o que se gosta, tudo o que se adora. E pode haver algo mais adorável, excitante e gratificante do que descobrir que se gosta da mesma comida?

O amor come, o amor cozinha. O amor chama o amor de minha doçura e dá chocolates caros de presente. Compra vinhos, queijos e outras delícias. Comemora na mesa os sucessos da cama e o passar dos dias, dos meses, do ano - já um ano? Então, festa! Alegria, alegria! E assim o amor engorda.

O amor que engorda põe um olho no espelho e outro no outro, pra ver se engordaram os dois. Bingo. Bochechinhas, pneuzinhos, a cintura apertada pedindo discretamente para desabotoar o jeans... E aí, de duas, uma: ou vão ambos malhar na academia ou começam a chegar com umas roupinhas novas, larguinhas, mais confortáveis para ficar em casa, grudadinhos, vendo filmes e comendo pipoca.


Os da academia renovam a vida, se animam para um spa, resolvem caminhar de manhã e pedalar aos domingos; conhecem pessoas novas e de repente até se apaixonam de novo um pelo outro. Ou por outros.

Os das roupinhas largas, cada vez mais largas, em breve vão precisar de afrodisíacos. Ostras, lagostas, caviar, fígado, rins, testículos e miolos têm reputação de dar muita energia sexual. Temperos como pimenta, canela, noz-moscada, cravo, açafrão, baunilha e gengibre estimulam a circulação, portanto podem auxiliar o sangue a chegar mais abundantemente às zonas prazerosas. Champanhe tem fama de liberar a libido mais do que qualquer outro vinho, e alguns alimentos são tidos como realmente excitantes: aspargo, aipo e alho-poró por causa da forma, faisão e pombo pelo arroubo amoroso.

Um menu afrodisíaco citado pelo Larousse Gastronomique, a quem interessar possa: sopa de tartaruga com âmbar gris, linguado à moda normanda, filé de rena com creme de leite, pombo jovem assado, aspargos ao molho holandês, salada de agrião, pudim de tutano, vinhos do Porto e bordeaux, e finalmente café.

Se funciona, não se sabe; mas que engorda, engorda."

 Autora: SONIA HIRSCH
 Editora: Sextante
Ano: 2007 - Págs: 144

*Fonte: Blog da Nutricionista Dra. Joelma Marinho

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Alimentos do mês de Setembro: Abacaxi, Alho e Couve-Flor


Abacaxi
Sobre o abacaxi, não há surpresas: se ele é encontrado com fartura no Brasil e sempre remete à nossa terra, é porque tem suas origens aqui.
As formas primitivas da fruta são originárias das terras brasileiras e se espalharam pelo continente americano provavelmente antes da chegada dos europeus.
É por esse motivo que na maioria das línguas a fruta é chamada de "ananas", que significa "fruta excelente" em tupi guarani. O termo abacaxi, usado no português do Brasil, também se deriva do tupi "iuaka'ti", que quer dizer "fruta cheirosa".
Nosso país ainda é considerado a terra do abacaxi, sendo um dos maiores produtores da fruta no mundo. No entanto, desde os anos 1990, cedeu os primeiros lugares da produção mundial para a Tailândia, Filipinas e China. O Brasil ainda não domina todas as técnicas que permitem maior produtividade das culturas asiáticas, ainda que tenha uma área maior de cultivo da fruta.
Chamar o abacaxi de fruta, aliás, é apenas uma convenção: botanicamente, é uma infrutescência, quer dizer, um agrupamento de frutos. Cada gomo do abacaxi é, na verdade, um fruto originado do ovário de uma flor. Como são aglomeradas em um eixo, formam uma estrutura compacta e parece uma fruta única.
A variedade mais comum no Brasil para o consumo doméstico é o PÉROLA, com sabor mais doce e menos ácido, e o SMOOTH CAYENNE (também conhecido como HAVAÍ ou HAVAIANO), muito usado na indústria por ser maior e ter sabor mais ácido.
O abacaxi tem mais chances de estar doce quando está maduro. Para saber se a fruta está no ponto, deve-se tentar retirar uma das folhas da coroa: se sair com facilidade, é sinal de que está madura.
Também é indicado pressionar levemente a casca: se estiver muito dura, maior a chance de ainda estar verde.
O abacaxi pérola é encontrado em maior quantidade de setembro a dezembro. Já o havaiano, de dezembro a fevereiro.
Um estudo da Queensland Institute of Medical Research da Australia mostrou que duas moléculas da bromelina têm propriedades antitumorais. A bromelina é uma substância presente no abacaxi, responsável por facilitar na digestão.
Estudos também sugerem que o uso terapêutico de suplementos de bromelina também pode reduzir inflamação e coagulação excessivas, mas ainda não foi testada a influência do consumo do abacaxi no dia a dia na prevenção desses problemas.
A fruta também contém boa quantidade de celulose, que ajuda na formação do bolo fecal e estimula o funcionamento do intestino —para isso, deve-se consumir a fruta in natura ou tomar suco sem coar.

Alho
O alho é o ingrediente com o sabor mais forte na família da cebola, do qual faz parte. Presente há pelo menos 5.000 anos na dieta da humanidade, foi um importante item no cardápio na antiguidade, no Egito, em Roma e na Grécia.
A alicina é responsável pelo sabor forte e característico do alimento e pelo mau hálito que surge após ingeri-lo. Sua “fama” foi registrada até mesmo pelo poeta romano Horácio, que disse que "o alho poderia fazer um amante recusar o beijo de outro e se retrair em um lado bem distante da cama".
Desde a Idade Média, porém, já se intuíam as propriedades antimicrobianas do alho e seus efeitos positivos na saúde cardiovascular.
Acredita-se que o alimento, que teria surgido na Ásia, como apontam grande parte dos estudos, chegou ao Brasil com as caravelas. 
Escolha cabeças de alho redondas e cheias  evite  aquelas com dentes soltos, moles ou murchos. A parte exterior deve estar intacta e sem manchas e os dentes, graúdos. Procure comprar a quantia suficiente para uma semana, e não mais do que isso.
A melhor época para comprar alho nacional é em dezembro e janeiro, e em setembro e outubro. Já o alho estrangeiro tem melhor oferta de janeiro a julho.
Desde há muito tempo, a ingestão de alho tem sido empiricamente associada ao fortalecimento do sistema imunológico e à prevenção de doenças cardiovasculares.
Em certa medida, essas qualidades encontraram suporte em vários estudos laboratoriais realizados na última década. Segundo eles, tais propriedades provêm de alguns fitoquímicos, da arginina que modula a função dos linfócitos T (células importantes que compõe a defesa imune do organismo), e a alicina, que também estimula a proliferação e a diferenciação de células do sistema imunológico.
Também em estudos laboratoriais, verificou-se que o alho contém outras substâncias ativas que proporcionam ação expectorante, antisséptica, bactericida e anticoagulante que, em tese, poderiam reduzir a possibilidade de eventos cardiovasculares.
Estudos clínicos, contudo, ainda não foram conclusivos no sentido de comprovar, na prática, os potenciais efeitos sugeridos por pesquisas experimentais.
Por exemplo, os vários estudos clínicos que examinaram a relação entre ingestão de alho e morbidade e mortalidade cardiovascular permanecem inconclusivos.
Por outro lado, embora estudos preliminares apontem para uma relação positiva entre consumo de alho e menor incidência de certos tipos de câncer como de estômago e do intestino, estudos com maior profundidade ainda não foram realizados.
Em que pesem as dúvidas, os potenciais benefícios são tantos que diante da ausência de contra-indicações não se pode criticar quem garanta em seu cardápio um alho por dia.
Quanto ao melhor aproveitamento de seus benefícios, todos parecem concordar que o consumo do alho in natura leva vantagem — não há dúvida de que seus efeitos se perdem nas preparações em pó, em molhos ou em temperos prontos.

Couve- flor
A couve-flor, assim como a couve comum, descende do repolho selvagem, originário da Ásia Menor. Algumas pesquisas indicam que a couve-flor evoluiu do brócolis, que é da mesma família das couves e repolhos, as crucíferas.
Diferentemente da maioria de seus familiares vegetais, ela é branca. Isso acontece porque suas folhas recobrem as flores quando essas começam a crescer. Por não ficarem expostas à luz solar, não há produção de clorofila, que dá cor verde às plantas.
Junto com o brócolis, a couve-flor era consumida na região do Mediterrâneo desde a Antiguidade, mas desapareceu das mesas européias com o início do declínio do Império Romano, para reaparecer na Idade Média.
A volta da couve-flor e do brócolis à Europa se deu a partir do contato com os povos vindo do Oriente Próximo e Médio. Especula-se que, no caminho de volta, a couve-flor tenha passado pelo Chipre —até o século 16, na Inglaterra, era chamada “repolho do Chipre”. Nessa época, ganhou popularidade na França, e a partir daí, no resto do continente.
Muito apreciada pelos italianos, foram eles que disseminaram o cultivo e o consumo da couve-flor no Brasil, quando emigraram para cá, no século 19.
A principal diferença entre os tipos de couve-flor comumente encontrados no mercado é a cor das flores; assim, temos a COUVE-FLOR BRANCA, a CREME e a AMARELA.
Recentemente, surgiu uma nova variedade, mutação da branca, desenvolvida por uma empresa dinamarquesa, a COUVE-FLOR ROXA. Embora rara, pode ser encontrada em alguns estabelecimentos mais sofisticados.
Procure os exemplares com a “cabeça” compacta, de cor uniforme, sem manchas escuras. Os mesmos cuidados devem ser tomados com a couve-flor roxa. 
Se as flores estiverem envolvidas pelas folhas, estas não devem estar murchas, e sim verdes e viçosas. 
Quando a “cabeça” da planta fica dividida, murcha e com pontos escuros, e as flores começam a se soltar, a couve-flor já está velha.

A couve-flor pode ser encontrada o ano todo, mas a oferta aumenta entre os meses de maio a outubro. De janeiro a abril atinge os preços mais altos.
Os vegetais da família das crucíferas, como a couve-flor, contêm substâncias antioxidantes que podem reduzir o risco de vários tipos de câncer, especialmente os de pulmão, de cólon, de mama, de ovário, de próstata e de rim.
O consumo frequente de crucíferas foi associado a menor concentração do aminoácido homocisteína, no sangue. A alta concentração sanguínea desse aminoácido é um fator de risco para doenças cardiovasculares.
Substâncias encontradas na couve-flor também demonstram a capacidade de diminuir a taxa de açúcar no sangue, auxiliando o controle do diabetes.
A vitamina C, que também tem ação antioxidante, é importante para proteger o organismo de infecções, manter a saúde de ossos, cartilagens e mucosas e facilitar a absorção de ferro.
A vitaminas B5 e B6 da couve-flor também contribuem para o bom funcionamento do sistema imunológico, além de atuarem na modulação dos receptores de hormônios no organismo.
A vitaminas B9 (folato ou ácido fólico) é essencial para a produção do material genético e previne más-formações fetais.
A vitamina K ajuda a regular os processos de coagulação do sangue, tanto estimulando quanto inibindo a coagulação.

*Fonte: Enciclopédia da Nutrição - Nestle.