segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Fast Food ou comida rápida não é sinal de saúde!!!

A cada dia que passa, a correria do dia a dia aumenta e, consequentemente, as pessoas buscam alternativas práticas para solucionar esse problema. Atualmente, nos deparamos com a falta de tempo até mesmo para a alimentação, o que acarreta aumento na procura pelos fast foods, que se tornam cada vez mais difundidos.
O termo Fast Food surgiu nos Estados Unidos e significa comida rápida, o que não quer dizer comida saudável. Trata-se de lanches e acompanhamentos, como sanduíches, pizzas, batata frita, milk shakes, sorvetes, dentre outros, que normalmente são consumidos como substituição das grandes refeições (almoço e jantar). Esse tipo de alimentação está diretamente relacionada com o crescente aumento nos índices de obesidade.
Substituir uma refeição é sinônimo de prejuízo nutricional, visto que há perda de nutrientes, principalmente vitaminas e minerais, que podem prejudicar nossa saúde, a qualidade de vida e até mesmo a estética. Os fast foods são ricos em gorduras e açúcares, além de causarem problemas de saúde contribuem para o excesso de peso. Em função disso, a substituição de refeições por fast foods não pode se tornar hábito!

Esses lanches, além de não ofertarem os nutrientes necessários, ainda são bem mais calóricos que uma refeição saudável! O ideal é que pudéssemos fazer nossas refeições em casa, sabendo que foram preparadas com carinho, higiene e que contemplam todos os nutrientes essenciais. A alimentação diária deve ser composta por todos os grupos de alimentos: cereais; leguminosas; carnes; frutas, verduras e legumes e leite e derivados.

Quando isso não é possível, o melhor é levar lanches saudáveis para a escola, faculdade ou trabalho, como frutas, barras de cereais, iogurtes, dentre outros; além de optar pelos restaurantes ao invés de lanches, na hora do almoço e jantar. É de suma importância motivar essas escolhas nas crianças, estimulando a preocupação com a saúde precocemente.

Vamos valorizar nossa saúde, valorizando nossa alimentação! Procure seu nutricionista e peça orientações!


*Fonte: Portal Nutrição em Foco - Dra. Apoena Mendonça.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Os benefícios do Açaí!!!

O açaí na tigela é uma tradição que começou na praia, foi para as academias e agora a fruta é hit na Europa e Estados Unidos. Muito consumido por atletas e/ou praticantes de atividade física, o açaí é uma fruta que traz diversos benefícios à saúde.

Benefícios:
O açaí é considerado um dos frutos mais nutritivos. Contém vários antioxidantes devido a grande quantidade de polifenóis. Esses compostos ajudam a retardar a ação de radicais livres no organismo protegendo as células. Essas substâncias antioxidantes também atuam na prevenção da arterosclerose reduzindo a oxidação do colesterol LDL, que se acumula no interior de células do sistema imune (macrófagos) na parede vascular, formando placas ateroscleróticas.

Açaí é fonte de gorduras boas
A fruta é fonte de ômega 6, uma gordura essencial que ajuda a diminuir os níveis de LDL colesterol e o ômega 9, outro tipo de gordura que além de diminuir o colesterol LDL, regula os níveis de colesterol HDL.
Além disso, essas gorduras ajudam no funcionamento do metabolismo diminuindo o processo inflamatório do organismo. Assim, a fruta é muito indicada para quem quer perder gordura corporal.

Outros compostos importantes:
O açaí é uma fruta que contém também diversos compostos como carotenóides, antoniacinas e compostos fenólicos. Os carotenóides, como o beta-caroteno e o licopeno, são pigmentos naturais com propriedades antioxidantes e anticancerígeno. Já as antoniacinas são responsáveis pela coloração azul, vermelha, violeta e púrpura em muitas espécies de frutas e vegetais e possuem potente ação antioxidante. A polpa é ainda fonte de vitamina E, fibras, cálcio, magnésio e potássio.

ATENÇÃO
ü       O açaí na tigela é feito com xarope de guaraná. Este ingrediente contém alta quantidade de açúcar refinado, tornando a preparação altamente calórica e perigosa para as pessoas que não podem ingerir açúcar.
ü       Consuma sempre o açaí pasteurizado para evitar o contágio de parasitas.

O AÇAÍ NA ESTÉTICA
ü       CELULITE: Consumir frutas vermelhas como cereja, amora, uva preta, açaí, framboesa e morango ajudam na diminuição da celulite. Isso porque esses alimentos são fonte de protoantocianidina que ajuda a fortalecer os vasos sanguíneos e linfáticos.
ü       SAÚDE DA PELE: As gorduras presentes no açaí melhoram o aspecto da pele com acne, dermatite atópica e peles envelhecidas.

*Fonte: Blog da Dra.Carolina Carnevalli



sexta-feira, 14 de outubro de 2011

SOJA - A saúde da mulher!!!!

Devido ao aumento da expectativa de vida, mudanças na dieta, inatividade física, aumento do estresse, a sociedade sofre hoje com o aumento da incidência de doenças crônicas, tais como enfermidades cardiovasculares, diabetes, obesidade, osteoporose e câncer.   O desenvolvimento dessas doenças pode ser influenciado tanto pela alimentação como pelo estilo de vida.
Evidências de diversos estudos epidemiológicos associam o consumo de alimentos de origem vegetal com baixa incidência de doenças crônicas. Isso pode se dar em função da presença de compostos bioativos (fitoquímicos) nos vegetais, que podem estar relacionados com efeitos benéficos a saúde.
As isoflavonas são fitoquímicos presentes em vegetais, principalmente na soja. Os potenciais benéficos descritos através de estudos sobre as isoflavonas estão relacionados aos seus possíveis mecanismos de ação. Por apresentar estrutura química semelhante à do estrógeno humano, são chamados de fitoestrógenos.

Menopausa:
Os sintomas característicos da menopausa incluem transpiração forte, dores de cabeça, irritabilidade, ondas de calor, depressão, dor vaginal, mudanças de humor, entre outros. Entre as mulheres asiáticas, somente 1/3 apresentam esse quadro, devido ao alto consumo de soja e produtos feitos com ela. Em um estudo realizado por Brzezinski e colaboradores realizaram um estudo com 145 mulheres pós menopausadas, recebendo dieta rica em fitoestrógenos – mais de 60mg de isoflavona/dia, demonstrando redução dos sintomas da menopausa em 50%, dos fogachos em 54% e de secura vaginal em 60%.

Osteoporose:
A hipótese de que a soja possa ter efeitos benéficos na redução de perda de massa óssea após menopausa existe, devido a alguns estudos populacionais e em animais.
Na menopausa, devido à queda na concentração de estrogênios naturais, ocorre a aceleração do processo de envelhecimento, com a perda da massa óssea e a diminuição da memória e do processo de informação (processo cognitivo).
Embora não sejam conclusivos, vários estudos mostram que as isoflavonas presentes na soja, reduzem a massa óssea, e mostraram forte associação do alto consumo de soja com a densidade óssea de mulheres.
Tanto o grão, o tofu, o missô e os alimentos a base de soja são opções de incluir a soja no dia-a-dia.
Para as mulheres que não tem o costume de consumir soja, comece a introduzir a soja na alimentação desde já, para quando chegarmos na menopausa estejamos preparadas!!!!!

Fonte: Blog da Dra. Aline  Nascimento

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Mitos e verdades nas fases da gestação


A maior parte das mulheres sonha em um dia engravidar e ter uma família bonita e saudável.
No entanto, ao ficar mais próxima de realizar este sonho, é tomada por dúvidas sobre as mudanças em seu corpo e quais as melhores maneiras de alcançar o bem-estar próprio e do bebê. 


Para esclarecer algumas questões mais frequentes, o Dr. José Bento de Souza, ginecologista e obstetra formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Mogi das Cruzes e pós-graduado pela Universidade de São Paulo (USP), comenta os mitos e verdades das três fases de uma futura mamãe (pré-concepção, período gestacional e pós-parto).

1.  Qual é a melhor maneira de planejar uma gravidez?
O casal que pretende ter uma gravidez planejada deve, em primeiro lugar, procurar um médico. O especialista poderá realizar avaliações clínicas e solicitar exames laboratoriais para verificar o estado geral de saúde da mulher. Algumas alterações no organismo feminino podem aumentar as possibilidades de malformações e parto prematuro, por isso, é importante antecipar estas probabilidades. Quando a gravidez é confirmada, é essencial que a mulher faça o pré-natal*, pois neste período são realizados exames de rotina para verificar a condição do bebê e detectar qualquer problema na saúde da mãe. A cada trimestre gestacional são recomendados a realização de exames como análises de sangue, ultrassom, curva glicêmica. Vale ressaltar que muitas mulheres desenvolvem o diabetes gestacional. Então, a medição com monitores de glicose nessa fase é fundamental.

2.  A mulher em idade avançada consegue engravidar? Quais são os cuidados que precisam ser tomados?
Hoje em dia, adiar a gravidez se tornou muito comum entre as mulheres. O número de mulheres que têm o primeiro filho entre os 30 e 40 anos aumentou significativamente. Isso está ligado a muitos fatores, como o desejo de firmar-se na carreira antes de constituir uma família, a espera por um relacionamento estável, por estabilidade financeira ou mesmo a dúvida de ter ou não um filho. É importante que as mulheres saibam que a idade afeta a capacidade de obter e manter uma gravidez sem percalços, no entanto, existem testes, tratamentos e técnicas avançadas, como a fertilização in vitro, que podem e devem ser feitos em mulheres que decidem ter filhos com mais idade. 

3.  Por que o médico prescreve vitaminas antes da gravidez?
Existem diversos estudos científicos que comprovam que a suplementação de vitaminas cerca de 3 meses antes da gravidez diminui a ocorrência de malformações nos neurônios, coração, face e nos membros do bebê. Há também evidências que comprovam a diminuição da incidência de abortamentos, pré-eclâmpsia (alta pressão arterial, retenção de líquido e presença de proteína na urina, com sintomas que podem evoluir para convulsão e coma), diabetes gestacional, trombose e nascimentos prematuros. Desta forma, as vitaminas são prescritas para suprir as atividades fisiológicas que surgem com a gravidez, período em que ocorre um aumento das necessidades nutricionais diárias. Para uma maior eficiência, o suplemento precisa ter nutrientes como ácido fólico, sais minerais, oligoelementos e vitaminas A, B1, B2, B6, B12, C, D, E, niacina, cálcio, ferro e zinco. O ácido fólico, em especial, é muito importante na fase pré-gestacional e no início da gravidez, pois previne lábio liporino, malformação do sistema neurológico do feto, evitando problemas como a anencefalia (defeito na formação do cérebro).  

4.  A mulher precisa mudar os hábitos alimentares durante a gravidez?
A boa alimentação é fundamental para garantir ao bebê todos os nutrientes essenciais para o seu desenvolvimento, uma vez que é do corpo da mãe que virá toda a matéria-prima para a sua formação. Com a nutrição adequada, a mulher garante uma gestação mais tranquila, sem a ocorrência de anemias, hemorragias e diabetes gestacional. O estado nutricional é determinante para a saúde da grávida, sendo que neste período, a maioria das mulheres deve acrescentar cerca de 300 calorias à sua dieta diária para nutrir o feto em desenvolvimento, preferencialmente distribuídas em cinco refeições (desjejum, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar), preparadas com ingredientes que são fontes de proteínas, ferro, cálcio e ácido fólico, preferencialmente com um baixo teor de gordura. 

5.  As vitaminas trazem benefícios para a saúde da mulher grávida?
O estado nutricional é um dos principais determinantes da saúde e do bem-estar da grávida. Além disso, é comprovada a relação entre o estado nutricional materno e o desenvolvimento do feto. A deficiência de micronutrientes (vitaminas e sais minerais) pode ocorrer até mesmo em gestantes saudáveis, que se alimentam adequadamente, sendo a suplementação de vitaminas importante para a redução significativa da incidência de malformações neurológicas, cardíacas, faciais, urinária ou defeitos de membros. Há também evidências que comprovam a diminuição da incidência de abortamentos, pré-eclâmpsia (alta pressão arterial, retenção de líquidos e presença de proteína na urina, com sintomas que podem evoluir para convulsão e coma), diabetes gestacional, trombose e nascimentos prematuros. 

6.  Qual é o peso ideal de uma grávida ao final de uma gestação?
O peso ideal de uma grávida oscila entre nove e doze quilos a mais de seu peso normal considerando toda a gestação, ou seja, cerca de 1,5 a 2 quilos por mês a partir da 16ª semana. Desta forma, é importante a restrição ao consumo de alimentos calóricos, como refrigerantes, balas e doces industrializados. 

7. Grávidas podem fazer exercício físico?
A grávida que opta por fazer exercícios físicos fica mais preparada para o parto, sofre menos com inchaços e dores lombares, além de manter um controle sobre o seu peso. A prática de atividade física também irá beneficiar o equilíbrio emocional da gestante, pois é um momento em que ela fica em contato com o próprio corpo, sentindo como o bebê reage aos seus movimentos. É importante ressaltar que o médico precisa ser consultado antes de ser iniciada qualquer atividade física, sendo normalmente indicada a prática de exercícios físicos de baixo impacto, como caminhadas moderadas, alongamentos e hidroginástica. 

8.  Quais cuidados que a mulher pode ter com a beleza durante a gestação?
Os cuidados com a beleza influenciam positivamente no estado emocional da grávida. No entanto, deve-se redobrar a atenção aos tipos de produtos utilizados, para que eles não ofereçam risco ao desenvolvimento do bebê. Normalmente, o que mais preocupa as gestantes é o surgimento de estrias, que podem aparecer no abdômen, nas mamas, nas nádegas e nas coxas, pois a pele fica mais fina e esgarçada ao ser esticada. Uma boa alimentação, o acompanhamento pré-natal e o uso diário de hidratantes e emolientes de boa qualidade são importantes nessa fase. Produtos ajudam a prevenir o rompimento das fibras de colágeno da pele da gestante. Isso porque se trata de um hidratante para a prevenção de estrias, elaborado com os mais altos padrões de qualidade em geral aplicados somente a produtos farmacêuticos e é hipoalergênico, ou seja, apresenta uma formulação livre de corantes e perfumes. Como o produto é específico para a gestante, também não contém uréia, princípio ativo comum em hidratantes, mas que pode causar malformação do feto. Esse tipo de creme forma uma película protetora e penetra nas camadas mais profundas da pele garantindo maior eficácia. Em geral, não é indicado que as futuras mamães utilizem produtos químicos como tinturas e descolorações, além de realizar procedimentos como permanentes ou alisamentos, principalmente nos quatro primeiros meses da gravidez, período em que ocorre o desenvolvimento da maioria dos órgãos do feto.

9.  As mulheres que estão amamentando podem tomar vitaminas?
Sim, os suplementos polivitamínicos desenvolvidos especialmente para mulheres grávidas e em fase de amamentação também são importantes para enriquecer a qualidade do leite materno. Durante a gestação, o feto recebe os nutrientes maternos ainda na placenta e, ao nascer, este processo continua, porém a transferência para o bebê ocorre durante a amamentação. Bons índices de vitaminas na lactação, como as do complexo B, auxiliam no desenvolvimento físico e mental da criança, permitindo um crescimento saudável, com funções motoras adequadas e um futuro desempenho escolar satisfatório. 

10.  É arriscado ter uma gravidez após o parto? Como prevenir?
Não, mas logo após o parto, a possibilidade de engravidar é muito pequena, especialmente quando a mulher amamenta o bebê. Nesta fase, o uso de métodos contraceptivos hormonais é contraindicado, pois parte do hormônio pode ser transmitido para o bebê durante o aleitamento e interferir em seu desenvolvimento. No entanto, existem métodos anticoncepcionais que podem ser usados neste período, tanto para que o casal possa planejar o próximo filho, quanto para que o intervalo entre os partos seja adequado. Os métodos mais indicados são os que contém somente o hormônio progesterona, como o SIU – Sistema intrauterino liberador de levonorgestrel, hormônio derivado da progesterona produzido naturalmente pelo organismo. Esse dispositivo é uma espécie de DIU (dispositivo intrauterino), mas que contém hormônio que é liberado diretamente no útero. A mulher pode ficar com o DIU por cinco anos, sendo que o método pode ser retirado quando desejar. Trata-se de um método altamente eficaz, de segurança comparável a laqueadura tubária, reversível e que não apresenta riscos durante a amamentação.

Não deixe de consultar seu médico e nutricionista e tenha uma ótima gestação!!!


Fonte: Blog da Dra. Carolina Ritter