quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Boas Festas!!!


´

O Natal não é somente época do ano. 
É uma pessoa, é uma criança, 
é o pequeno e único filho de Deus 
e ainda hoje, depois de tantos seculos 
segue procurando um lugar para nascer
ofereça um lugar em seu coração e conhecerá o verdadeiro, sentido do natal!!

QUE A MAGIA DO NATAL TRANSFORME TODAS AS SUAS TRISTEZAS EM ALEGRIAS, 
TODOS OS SEUS SONHOS EM REALIDADE!!!

FELIZ NATAL E FELIZ ANO NOVO!

É o que deseja 

DRA. ROBERTA J. ABREU E FAMILIA a todos os pacientes e amigos!!!!! 

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Receita de Berinjela


Berinjela ao forno
Rendimento: 6 porções
Tempo: 40 minutos
96.8 Kcal/porção

Ingredientes:
1 berinjela grande fatiada
1 cebola média fatiada
2 tomates médios fatiados
Orégano
1 colher de café rasa de sal
½ xícara de cha de vinagre
Muçarela ralada

Modo de fazer:
Em um refratário arrume em camadas: cebola, tomate, berinjela e muçarela. Misture vinagre com o sal, tempero e orégano. Depois de arrumada as camadas, fure um pouquinho e regue com a mistura do vinagre. Cubra com papel alumínio e leve ao forno pré-aquecido por cerca de 30 minutos.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Alimentos do mês de Dezembro - Uva Niagara, Berinjela e Aipo


Uva Niagara
Conhecida cientificamente como Vitis vinifera, a uva é uma das frutas mais antigas utilizadas na alimentação humana. Tendo origem datada em 6.000 AC, na Ásia, sua produção se espalhou por todo o mundo.
O que poucos sabem é que as uvas propriamente ditas, vermelhas ou roxas, podem reduzir o risco de doenças do coração. Isso se deve ao fato dessas frutas conterem em suas sementes substâncias chamadas antioxidantes, dentre eles os mais importantes são o Resveratol, que relaxa os vasos sanguíneos, permitindo que o sangue flua com facilidade, e os Flavonóides, que inibem a formação de radicais livres - que deixam o organismo mais vulnerável a doenças por provocarem o envelhecimento das células – aumentam o HDL (colesterol "bom") e reduzem o risco de obstrução das artérias.
 Além de reduzir o risco de doenças cardíacas, as uvas são ricas em vitaminas A, B e C, proteínas, carboidratos, iodo e fósforo. Também melhora o funcionamento do fígado e dos rins, ajuda o estômago a se recuperar mais facilmente de úlceras e da gastrite, e também eliminam o ácido úrico do sangue.


Berinjela
Hoje ocupando um lugar de honra na gastronomia internacional e na nutrição, a berinjela amargou uma má fama quando foi introduzida no Ocidente. Possivelmente devido ao seu gosto de fundo amargo e por se assemelhar a plantas tóxicas de sua família botânica, a das solanáceas.
No final do século 20, já reconhecida como iguaria gastronômica, a berinjela ganhou o status de “planta que cura”, por causa de associações entre o seu consumo e o controle do colesterol e do diabetes. Também foi divulgado que comer berinjela “emagrecia”. Nem todos os benefícios atribuídos à planta foram comprovados definitivamente, mas é certo que a berinjela tem uma boa quantidade de substâncias antioxidantes, que atuam na prevenção de várias doenças.
Selecionem exemplares com casca lisa e brilhante. Quando a casca está opaca, há grande probabilidade de a berinjela estar amarga e fibrosa demais, além de conter muitas sementes.
As folhas na extremidade da berinjela devem estar bem verdes e grudadas à pele.
Como em outros vegetais, descarte os que tiverem a casca com manchas amarronzadas ou com cicatrizes.
O alto nível de antioxidantes encontrado na berinjela, como o ácido clorogênico e as antocianinas (pigmentos antioxidantes encontrados principalmente na casca) ajudam na prevenção ou na diminuição do risco de doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer.
O ácido clorogênico, que é o principal composto fenólico da berinjela, é um dos mais potentes antioxidantes encontrados em vegetais. Essa substância tem propriedades que combatem mutações relacionadas ao câncer, vírus e outros microorganismos e o aumento do “mau colesterol”, o LDL.
O manganês e o cobre presentes na berinjela também tem função antioxidante. O cobre é necessário para a formação de hemoglobina e do colágeno, atuando na formação e reparação dos tecidos.
A vitamina B1 favorece o crescimento saudável e é necessária para que o corpo produza energia a partir dos alimentos consumidos. Já a vitamina B6 participa da síntese (fabricação) de neurotransmissores, da modulação dos receptores de hormônios e contribui para o bom funcionamento do sistema imunológico do organismo.




Aipo ou Salsão
No Brasil, ele não é tão popular, mas, na Europa, o aipo tem história antiga e célebre — é citado até na “Odisséia”, o famoso poema épico escrito pelo autor grego Homero, que viveu provavelmente no século 8 a.C.
Nativo das regiões mediterrâneas do Norte da África e do Sul da 
Europa, era usado inicialmente como planta medicinal — é assim que aparece na Odisséia. Além de utilizar o aipo como medicamento, os gregos também usavam suas folhas para coroar vencedores de provas atléticas, de maneira semelhante à que faziam com as folhas de salsa e de louro.
No Brasil, ficou conhecido também como salsão, por suas folhas que se assemelham às da salsa, em tamanho aumentado.
O aipo fresco tem as folhas bem abertas e com um tom verde brilhante. Ele também é pesado em relação ao seu volume — se estiver leve, é sinal de que está murchando.
O aipo com o caule branco-esverdeado e de textura firme é o mais fresco e de melhor qualidade.
O aipo de maior qualidade e com o melhor preço é encontrado no mês de dezembro.
O aipo costuma ser utilizado para auxiliar no gerenciamento do peso por ser pouco calórico e fibroso — assim, ajuda a produzir a sensação de saciedade sem “pesar na balança”.
O aipo possui carotenóides, como beta caroteno, luteína e zeaxantina. Essas substâncias antioxidantes têm ação preventiva em alguns tipos de câncer, como o de mama, e diminuem o risco de degeneração macular e catarata.
O folato (vitamina B9) é essencial para a produção do material genético e previne más-formações fetais. É indicada para todas as mulheres em idade fértil.
A vitamina K ajuda a regular os processos de coagulação do sangue. Em grande quantidade, porém, pode interferir com alguns medicamentos anticoagulantes. Pessoas que precisam usar esses medicamentos devem manter uma alimentação em que o consumo de vitamina K seja estável (não varie muito de um dia para o outro) e consultar o médico sobre as recomendações de consumo para alimentos muito ricos nessa vitamina.
O potássio atua como regulador da pressão e do pH sanguíneos e auxilia os processos digestivos e as contrações musculares — após atividades físicas muito intensas, a reposição de potássio no organismo ajuda na recuperação dos músculos.
E o fósforo, que é o mineral mais abundante no organismo depois do cálcio, tem papel fundamental na saúde de ossos e dentes e auxilia a regeneração de tecidos.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Colaboração para o Blog Tá Fitness


Em colaboração para o Blog escrevi um artigo sobre Alimentação certa para praticantes de ciclismo....Confiram no link a baixo!!!!




http://tafitness.net/alimentacao-certa-para-praticantes-de-ciclismo

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Alimentos do mês de Novembro - Figo, Pimentão e Quinua


Figo

Simbolicamente, podemos dizer que o figo existe desde o início dos tempos, já que sua árvore, a figueira, é a primeira planta descrita na Bíblia, no livro do Gênesis.
O cultivo do figo foi introduzido no México e no Brasil no século 16, pelos colonizadores espanhóis e portugueses, respectivamente. 
A variedade figo Roxo foi introduzida no Brasil em 1900, por um imigrante italiano, na cidade de Valinhos, em São Paulo. Os italianos ali estabelecidos iniciaram a produção comercial de figo e a variedade ganhou o sobrenome da cidade. O figo Roxo de Valinhos é a única variedade comercial produzida no Brasil, e uma das vinte principais frutas exportadas pelo país.
Procure figos com predominância de tons de roxo na casca. Ele é naturalmente macio, mas não deve estar desmanchando.
Descarte figos com marcas na casca ou com um dos lados achatados. Se exalar um odor acre, o figo já está se deteriorando.
No figo, o enrugamento da pele e a pequena abertura sinalizam que está no ponto ideal para ser consumido. A abertura deve mostrar um tom que vai do vermelho ao vinho. Se estiver esverdeada, o figo não está bom.
O pó azulado que recobre a casca do figo é sulfato de cobre, usado para prevenir a ferrugem em figueiras. Usado nas quantidades estabelecidas por lei, não é tóxico.
No Brasil, a safra de figo vai de novembro a março, atingindo o auge em dezembro, quando são encontrados os exemplares mais saborosos e mais em conta.
O figo contém algumas substâncias antioxidantes, como os carotenóides, que têm uma ação preventiva no desenvolvimento de certas doenças, como as cardiovasculares e alguns tipos de câncer. Essas substâncias se encontram principalmente na casca do figo, e de forma mais concentrada no figo seco.
No figo seco, o cálcio, embora não seja tão bem aproveitado pelo organismo quanto o cálcio dos alimentos de origem animal, é importante para a formação de ossos e dentes e para a manutenção da massa óssea, ajudando a diminuir o risco de osteoporose.
O potássio ajuda a regular a pressão arterial e facilita as contrações musculares. Depois de atividade física intensa, é útil para repor o mineral perdido.
O beta caroteno, o manganês, o magnésio e o cobre também têm ação antioxidante e, entre outras ações, melhoram a atividade do sistema imunológico.
As fibras alimentares contribuem para o bom funcionamento do aparelho digestivo, diminuem o risco de câncer do cólon e ajudam a normalizar os níveis de colesterol e glicose no sangue.
O figo também contém uma quantidade razoável de oxalatos. Essas substâncias são produzidas naturalmente em plantas e animais. No organismo humano, se atingem concentrações elevadas, podem estar associadas a formação de cálculos renais ou da vesícula biliar.  

Pimentão

Quando se fala de pimentão, a polêmica é eterna. Alguns adoram seu sabor proeminente, que sempre se sobressai em um prato. Outros não podem sentir o cheiro.
O fato é que as variedades de pimentão são usadas e apreciadas em todo o mundo, por seu sabor semelhante ao das pimentas, mas sem a ardência delas.
Espanhóis e portugueses se incumbiram de espalha-las no continente europeu e em outras partes da América e, por ser um vegetal versátil e adaptável a diversos climas, o cultivo se expandiu rapidamente em todo o Mundo.
O pimentão também se adaptou bem a diversas cozinhas: é bastante usado na culinária brasileira e portuguesa, na italiana e na mexicana. Na Europa, é seco para dar origem à páprica, um condimento muito usado em cozidos típicos do leste europeu, como o húngaro Goulash.
Os maiores produtores de pimentão são a China, Turquia, Romênia e México.
No Brasil, há três variedades mais comuns de pimentão, o verde, o vermelho e o amarelo.
Ao escolhê-los, descarte os que apresentam machucados ou áreas escuras e fique com os que têm cor viva e pele lisa.
O talo deve estar verde e o legume deve ser pesado para seu tamanho e firme — ao pressionar os dedos, não deve ceder.
Os pimentões são encontrados em melhor qualidade e quantidade de outubro a janeiro.
O pimentão é uma excelente fonte de vitamina C — fundamental para o sistema imunológico — e, quando maduro, é uma boa fonte de vitamina A — importante para a saúde dos ossos, da pele, da visão e do sistema reprodutivo. Vitamina C é um poderoso antioxidante que ajuda a combater radicais livres responsáveis por agredir células saudáveis.
O pimentão vermelho ainda contém licopeno, uma substância aparentemente relacionada a menor incidência de câncer de próstata, de colo de útero, de bexiga e de pâncreas.
Apesar de tantos benefícios, é preciso cuidado. Resultados recentes do Programa de Análise de Resíduos Agrotóxicos em Alimentos da Anvisa apontaram que o pimentão é o alimento com maior índice de agrotóxicos, com 65% das amostras com índices insatisfatórios.
Para evitar problemas, é preciso lavá-lo muito bem, com uma esponja, antes de consumi-lo.

Quinua

Uma das raras plantas que se desenvolve nas terras inóspitas dos Andes, a quinua era cultivada pelas civilizações indígenas que lá reinavam antes de serem conquistadas pelos colonizadores espanhóis.
Os incas consideravam a planta como sagrada e a chamavam “grão mãe” ou “grão de ouro”. Por muito tempo, foi a principal fonte de proteína dos povos andinos do Peru, Chile e Bolívia.
A busca por uma alimentação mais saudável elevou a quinua à categoria de superalimento. A FAO, órgão das Nações Unidas para agricultura e alimentação, qualifica a quinua como um dos alimentos mais completos que existem.
De fato, o grão é ótima fonte de proteínas de alta qualidade, contém gorduras poli-insaturadas, consideradas as mais benéficas para a saúde, tem baixo índice glicêmico e oferece uma boa quantidade de micronutrientes (vitaminas e sais minerais).
A QUINUA REAL é considerada a de melhor qualidade. Com grãos maiores, só é cultivada na Bolívia.
QUINUA EM GRÃOS é utilizada em sopas, saladas ou servida como outros cereais (arroz, por exemplo).
Já a QUINUA EM FLOCOS e a FARINHA DE QUINUA são usadas para o preparo de massas, pães e bolos.
A oferta de quinua no Brasil ainda não é grande, mas ela já pode ser encontrada o ano todo.
A quinua é uma fonte completa de proteínas de origem vegetal. Ela oferece aminoácidos essenciais — que só são obtidos através da alimentação — de forma equilibrada.
Também contem as gorduras essenciais ômega 3 e ômega 6, que diminuem o nível de colesterol “ruim” (LDL) no sangue, ajudando na prevenção de doenças cardiovasculares.
Sua grande quantidade de fibras também traz esse benefício, além de regular o funcionamento do intestino e prevenir certos tipos de câncer, como o de cólon.
Como a quinua pura e de boa qualidade (isto é, não misturada a grãos ou outros cereais) não contém glúten, é uma boa fonte de alimentar de carboidratos para pessoas com doença celíaca, que não podem ingerir glúten.
É fonte de vários sais minerais: ferro, essencial para o transporte de oxigênio e formação de glóbulos vermelhos no sangue; fósforo, que é o mineral mais abundante no organismo depois do cálcio, tem papel fundamental na saúde de ossos e dentes e auxilia a regeneração de tecidos; magnésio, que contribui para o bom funcionamento do sistema imunológico e é importante para o desenvolvimento dos ossos e dentes; selênio, que tem ação antioxidante, ajudando na prevenção de várias doenças crônicas, e é importante para o bom funcionamento da tireóide; zinco, também fundamental para o sistema de defesas do organismo e para a fabricação do material genético.
Também é rica em vitaminas do complexo B, que garantem a produção de energia pelo organismo e o bom funcionamento do sistema nervoso, entre outras coisas.

*Fonte: Enciclopédia de Nutrição - Nestlé

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Antioxidantes um aliado para a saúde de atletas


O excesso de radicais livres contribui para a redução do desempenho durante o exercício e uma turbinada em sua alimentação pode ajudar a combatê-los.Os radicais livres, formados a partir de espécies reativas de oxigênio (ERO’s), são grandes responsáveis por danos em nossas células. Eles atacam e destroem a membrana, provocam alterações no DNA e podem até mesmo determinar a morte celular.

Por ser o metabolismo de oxigênio um dos mecanismos de produção dos radicais livres, o simples fato de respirar, por si só, já é responsável pela produção dessas moléculas reativas. 

Durante o exercício, principalmente de alta intensidade, o consumo de oxigênio pelo organismo pode aumentar de 10 a 20 vezes e a captação deste pelas células musculares pode chegar a ser 200 vezes maior. Esta utilização de oxigênio em demasia pode ser um dos fatores responsáveis pela produção excessiva de radicais livres em praticantes de atividade física.

Dessa forma, nos exercícios aeróbios como, por exemplo, as corridas de longa distância, em que o metabolismo para obtenção de energia é dependente de oxigênio, há maior suscetibilidade na produção de ERO’s, quando comparado a exercícios anaeróbios, assim como o treinamento de força. Portanto, apesar de o músculo ser altamente adaptável ao estresse a que é submetido, as respostas aos estímulos produzem ERO’S (radicais livres). 

Como todo exercício físico requer trabalho muscular, independentemente de sua intensidade, os praticantes de musculação também devem se proteger contra os danos musculares causados pelos radicais livres.

Radiação solar, cigarro, medicamentos e alimentação inadequada são exemplos de outros fatores que também culminam na produção de radicais livres em nosso organismo.

Mas quais os malefícios trazidos pelo excesso de radicais livres aos praticantes de atividade física? 

Essas moléculas, geradas no momento da prática desportiva, provocam danos aos tecidos e células, o que resulta em prejuízos no desempenho. Quando a concentração intramuscular de radicais livres encontra-se elevada, ocorre comprometimento da função contrátil das células musculares, antecipando a fadiga. Portanto, se antes você seria capaz de realizar o exercício satisfatoriamente, com a presença das ERO´s ocorre uma redução de intensidade, que poderá evoluir até a caracterização de uma incapacidade em continuar o treino.

Vale destacar que radicais livres não estão apenas associados à queda do rendimento esportivo, mas também ao aparecimento de doenças como artrite, Alzheimer, aterosclerose, diabetes, câncer, cardiopatias, inflamações crônicas e doenças do sistema imune.

Como combatê-los? 

Nosso organismo é dotado de um sistema de defesa antioxidante, que possui a função de inibir ou minimizar os danos que os radicais livres podem ocasionar às células e, conseqüentemente, influenciar no rendimento. 

Durante o exercício físico ocorre o que chamamos de estresse oxidativo, em que a produção de espécies reativas de oxigênio é superior àquelas que a nossa defesa antioxidante é capaz de combater. 

No entanto, o próprio treinamento físico é capaz de provocar adaptações em nosso sistema de defesa antioxidante, podendo reduzir os efeitos catastróficos provocados pelos radicais livres. De acordo com o American Journal of Clinical Nutrition indivíduos bem treinados geralmente apresentam menos lesões celulares provocadas por radicais livres quando comparados àqueles não treinados. Mas, somente isso não é suficiente para neutralizar estas moléculas altamente reativas.

Para dar uma ajuda extra e tornar o seu sistema de defesa antioxidante mais forte, não podem faltar em sua alimentação micronutrientes determinantes no combate aos radicais livres. Através dos alimentos, podemos obter antioxidantes com mecanismos distintos para impedir a ação deletéria das ERO´S às células.

Temos, dessa forma, três tipos de antioxidantes: os de prevenção, os varredores e os de reparo.

Os antioxidantes de prevenção, como o zinco e o selênio, impedem a formação de radicais livres, diminuindo a sua produção. Já as vitaminas E, A e C, flavonóides e carotenóides (precursores da vitamina A) são antioxidantes varredores, que limpam o organismo e não permitem que radicais livres, já formados, ataquem às células. 

Conforme salientado anteriormente, há ainda os antioxidantes de reparo (enzimas antioxidantes), que atuam nas lesões feitas pelas ERO’s na molécula de DNA, reconstituindo as membranas celulares. Aqui, destaque especial merece ser dado ao cobre e às vitaminas do complexo B. 

O mineral cobre, juntamente com o zinco e o selênio participam da produção de enzimas antioxidantes dentro da mitocôndria. Assim como as vitaminas do complexo B que em ação conjunta com a vitamina C estão envolvidas na formação de outras enzimas, também de ação antioxidante.

De acordo com estudos nutricionais, o consumo de zinco por atletas é insuficiente para repor as perdas pelo suor e pela urina. Além disso, se você é praticante de esportes aquáticos, mais um motivo para incluir fontes alimentares deste mineral em seu cardápio, já que em contato com a água a perda de zinco pela pele pode duplicar.

Segundo um estudo publicado no Cell Biochemistry and Function a suplementação com vitaminas E e C reduziu o número de espécies reativas de oxigênio (ERO´s) em atletas de basquete, demonstrando que estes nutrientes aumentam a eficácia do sistema de defesa antioxidante do organismo.

Os antioxidantes não possuem um momento certo para serem consumidos, devendo estar presentes em todas as refeições, principalmente naquelas realizadas antes e depois do treino.

Podemos concluir que mesmo o organismo estando equipado com um sistema de defesa antioxidante, determinados micronutrientes são primordiais para torná-lo ainda mais potente. Portanto, não marque bobeira e aumente a ingestão de grãos integrais, frutas, verduras e hortaliças, de preferência orgânicas!!!

Apesar de praticantes de atividades físicas aeróbias sofrerem mais com os efeitos danosos dos radicais livres, todos os desportistas devem estar atentos a adequada ingestão de alimentos que fortalecem nossa defesa. Além disso, para restabelecê-la e modular as conseqüências maléficas oriundas dos radicais livres, em alguns casos a suplementação com vitaminas e minerais pode ser necessária. Para tanto, o acompanhamento com um profissional é de fundamental importância para a definição das doses, levando em consideração todo o planejamento nutricional.

Você vai conhecer agora as principais fontes alimentares desses potentes antioxidantes:


Nutrientes de ação antioxidante
Fontes alimentares
Exemplos de preparações
Zinco
ostras, oleaginosas (nozes, castanhas, amêndoas), carnes em geral, gérmen de trigo, cereais integrais, legumes, tubérculos, semente de abóbora
Farofa de aveia com oleaginosas
Arroz integral com brócolis
Selênio
frutos do mar, grãos integrais e castanha do Brasil (alimento mais rico em selênio)
Inclua diariamente em seu lanche da tarde a castanha do Brasil
Vitamina A (retinol)
ovos (de preferência orgânicos), leite e derivados
Omelete com ervas finas
Carotenóides
abóbora, cenoura, tomate, melancia, abacate, suco de laranja, ervilhas, mamão, manga, acerola, tucumã
Suco de laranja com cenoura
Suco de mamão com gérmen de trigo
Vitamina E (tocoferol)
gérmen de trigo, oleaginosas (nozes, castanhas, amêndoas, pistache, avelãs, amendoim), semente de girassol
Mix de sementes oleaginosas (para incrementar seus lanches)
Vitamina C (ácido ascórbico)
laranja, mamão, morango, kiwi, tomate, acerola, abacaxi
Salada de frutas (pode ser incrementada com aveia e mel)
Cobre
oleaginosas (nozes, castanhas, pistache, avelãs, amêndoas), semente de girassol, semente de abóbora, levedo de cerveja e leguminosas (ervilha, lentilha e feijões)
Arroz integral com lentilha
Creme de ervilha
Vitaminas do complexo B
oleaginosas (nozes, castanhas, pistache, avelãs, amêndoas), aveia, leite, iogurte, queijo, levedo de cerveja, soja, gérmen de trigo, banana, peixes, batata, ameixa, frutos do mar
Iogurte com gérmen de trigo
Banana com aveia
Flavonóides
chá verde, brócolis, salsa, frutas e legumes, suco de uva integral, morango, nozes
Infusão das folhas da erva Camelia sinensis (chá verde)
Adaptado Cozzolino, 2005.

Outros alimentos que também não podem faltar em seu cardápio são: uva, rica em ácido elágico; curry, fonte de curcumina e espinafre, rico em clorofilina importantes agentes antioxidantes, que reduzem o processo oxidativo celular.

Além de postergar a fadiga, o adequado consumo de nutrientes antioxidantes retarda o envelhecimento precoce da pele e previne contra doenças cardíacas!

*Fonte: Blog Mundo Verde

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Alimentos do mês de Outubro - Pêssego, Pepino e Aspargo


Pêssego
O nome do pêssego vem da palavra latina “pérsica”. Ele foi dado à fruta pelos antigos gregos e romanos, já que eles acreditavam ser uma planta vinda da Pérsia.
O pêssego, porém, não veio da antiga Pérsia, atual Irã, e sim da China. Foi domesticado há cerca de 5.000 anos, provavelmente — os vestígios arqueológicos mais antigos são de 4.000 anos atrás, mas acredita-se que o pêssego já era usado na alimentação antes disso.
Os espanhóis foram os primeiros a trazer a fruta para as Américas, introduzindo-a na Flórida, então domínio da Espanha, em 1513. No Brasil, chegou em 1532, com a expedição de Martin Afonso de Souza, mas o cultivo comercial só começou a partir da década de 1970.
A fruta deve estar firme, mas não dura. A casca verde costuma indicar que o pêssego não amadureceu bem. 
Evite comprar pêssegos com manchas, cortes ou outras lesões visíveis na casca. 
O tamanho do pêssego não é indicador de sua qualidade. Nem sempre a fruta de maior tamanho é a mais saborosa.
Guarde os pêssegos que ainda não estão totalmente maduros em local fresco e seco, envolvidos individualmente em folhas de papel.
O pêssego maduro deve ser guardado na geladeira, sem lavar.
O pêssego oferece uma série de substâncias antioxidantes, que estão associadas à prevenção de doenças crônicas, como o câncer, de doenças cardiovasculares e de outros problemas relacionados ao envelhecimento.
Entre os antioxidantes do pêssego estão os carotenóides, como beta caroteno, luteína e zeaxantina, que podem ter ação preventiva em alguns tipos de câncer, como o de mama, e diminuem o risco de patologias oculares como degeneração macular e catarata. 
As vitaminas C e E também têm importante ação antioxidante e contribuem para o bom funcionamento do sistema de defesas do corpo, ajudando na prevenção de infecções.
A niacina, ou vitamina B3, contribui para o processo de produzir energia a partir dos alimentos que comemos e atua na formação do material genético, permitindo o crescimento normal e saudável.
Entre os minerais mais abundantes no pêssego, o potássio atua como regulador da pressão e do pH sanguíneos e auxilia os processos digestivos e as contrações musculares — após atividades físicas muito intensas, a reposição de potássio no organismo ajuda na recuperação dos músculos. E o manganês, um mineral que atua junto com diversas enzimas para facilitar os processos metabólicos, tem um papel antioxidante.
Por ser rico em fibras, o pêssego ajuda a prevenir doenças cardiovasculares: as fibras contribuem para o controle das taxas de colesterol e de açúcar no sangue. O consumo de fibras também está associado à prevenção do câncer de cólon.

Pepino
Com origem provável na Ásia, o pepino começou a ser domesticado na Índia. De lá, espalhou-se rapidamente para o sul e o leste do Himalaia, chegando tanto à região da Grécia e da Itália, quanto à China.
O pepino chegou às Américas logo após o Descobrimento, trazido por Cristóvão Colombo. No Brasil, seu cultivo ganhou mais força com a chegada dos imigrantes vindos do Oriente Médio e do Japão, que utilizam bastante o pepino em suas cozinhas típicas.
A casca deve estar lustrosa e brilhante, com cor viva. Se a casca estiver rugosa, o pepino já passou do ponto.
Para saber se o pepino está bom para o consumo, dê pequenas batidas com o nó dos dedos na parte central do fruto. O som produzido não deve ser oco.
Coloque o pepino em saco plástico perfurado (para evitar a condensação da umidade) e guarde na parte mais baixa da geladeira por até uma semana.
Se o pepino já estiver fatiado, cubra com filme plástico e guarde na geladeira por um a dois dias.
O pepino contém compostos antioxidantes, substâncias encontradas nos alimentos que podem ter uma ação protetora contra o desenvolvimento de doenças crônicas, como as cardiovasculares e o câncer.
No caso do pepino, os principais antioxidantes são os carotenóides beta caroteno, alfa caroteno e luteína e zeaxantina, que têm demonstrado capacidade preventiva em alguns tipos de câncer, como o de mama, e diminuem o risco de certas doenças oculares como a degeneração macular e a catarata.
A hortaliça também oferece vitamina C, outro antioxidante importante, que protege organismo de infecções, mantém a saúde de ossos, cartilagens e mucosas e facilita a absorção de ferro.
A vitamina B5 é outra que contribui para o bom funcionamento do sistema imunológico, assim como o magnésio, mineral importante para o desenvolvimento dos ossos e dos dentes.
O potássio, por sua vez, atua como regulador da pressão e do pH sanguíneos e auxilia os processos digestivos e as contrações musculares — após atividades físicas muito intensas, a reposição de potássio no organismo ajuda na recuperação dos músculos.

Aspargo
Delicado e com propriedades diuréticas, o aspargo, chamado na Roma Antiga “legume de deus” (ou deuses, de acordo com a tradição politeísta dessa civilização) é valorizado como iguaria gastronômica e como medicamento há, pelo menos, 200 anos antes de Cristo.
Perecível, frágil e extremamente sensível à desidratação, o aspargo é, até hoje, “comida de luxo”. Mesmo nos locais com condições propícias ao cultivo, é um legume caro. No Brasil, mais ainda: as condições não são tão adequadas ao plantio e a produção nacional é bem pequena.
O ASPARGO INGLÊS é considerado bastante saboroso, e seu talo não é muito grosso.
De sabor menos sofisticado, o ASPARGO ITALIANO tem um tom violeta.
O ASPARGO FRANCÊS, com ponta de cor violeta clara, é o que tem os talos mais finos
O ASPARGO BRANCO é obtido quando a planta é cultivada ao abrigo da luz e, portanto, não produz clorofila. É a variedade utilizada para a fabricação de conservas.

O aspargo fresco deve ter talos arredondados e firmes. Embora algumas variedades tenham talos menos grossos, esses não devem estar finos demais — isso significa que o aspargo está mais fibroso e mais duro.
A base do aspargo deve estar firme, mas não dura demais, e as pontas não devem estar murchas.
A época da colheita do aspargo no Brasil vai de agosto a novembro, quando é mais fácil (e um pouco mais barato) adquirir o vegetal fresco.
O aspargo tem uma série de substâncias antioxidantes, como compostos fenólicos e flavonóides. Essas substâncias têm demonstrado uma ação protetora contra o desenvolvimento de doenças crônicas, como as cardiovasculares e o câncer.
O aspargo também contém fitoestrógenos, substâncias com estrutura similar aos hormônios humanos que podem ter ação redutora nos sintomas da menopausa. Os fitoestrógenos encontrados são a isoflavona as lignanas – essas últimas, em maior quantidade.
Outro nutriente importante do aspargo é o folato, essencial para a produção do material genético e que previne más-formações fetais. É indicada para todas as mulheres em idade fértil.
Entre os minerais, o aspargo fornece boa quantidade de potássio e manganês. O potássio atua como regulador da pressão e do pH sanguíneos e auxilia os processos digestivos e as contrações musculares — após atividades físicas muito intensas, a reposição de potássio no organismo ajuda na recuperação dos músculos. E o manganês, além de facilitar os processos metabólicos, tem ação antioxidante.

*Fonte: Enciclopédia de Nutrição - Nestle.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

É correto trocar refeição por lanche?


Todos nós sabemos que trocar uma refeição grande como almoço e jantar não é muito indicado, pois com certeza por mais saudável que seja este lanche, ele dificilmente atingirá o valor nutricional de uma ref
eição completa! Porém, hoje em dia com o corre corre e a vida agitada, tem dias que ficam difíceis conseguir fazer uma refeição completa! O ideal é sempre tentar almoçar e jantar, nos dias de maior correria, procure fazer um lanche mais saudável o possível, evite ao máximo entrar em "Fast Food" e barraquinhas de comida! Tente sempre se programar, caso você perceba que no dia seguinte não irá ter tempo para almoçar, já deixa preparado um lindo sanduíche para levar, assim pode come-lo em qualquer lugar! Caso você não tenha se preparado, e está com muita pressa, existem algumas lojas de produtos naturais que vendem alguns lanches alternativos, como sanduíches, salada de frutas e etc. Porém o ideal é sempre fazer em casa pois dessa forma estamos selecionando da melhor forma os melhores nutrientes para nossa saúde, e que não irão interferir na nossa dieta!!!!

Para montar em casa o seu sanduíche, ou para fazer a melhor escolha, devemos pensar: O que um sanduíche deve ter para alcançar todas as recomendações e me deixar saciado?? 

Na hora do almoço, nosso sanduíche ideal sempre deve conter: Carboidratos, Proteínas, Fibras, Vitaminas e Minerais:

Como montar esse sanduíche:
Carboidratos : Pão de preferência integral
Proteínas: Pode ser queijo branco, um blanquet ou peito de peru, atum, ou até mesmo, peito de frango desfiado, se quiser pode misturar um queijo com frango, e fazer ma pastinha e vamos evitar ao máximo a maionese;
Fibras: Folhas cruas (alface, rúcula...)
Vitaminas e minerais: cenoura ralada, beterraba ralada, repolho roxo!!!!Além disso um suco de frutas pode ajudar a complementar

Só daí já se tiram várias combinações!!!!

terça-feira, 25 de setembro de 2012

A dieta dos cabelos


Que tal cabelos lindos o ano todo? Saiba como a alimentação pode ajudar. Logo abaixo listei alguns nutrientes ligados diretamente a saúde dos nosso cabelos.

Ferro: encontrado em alimentos como : carnes vermelhas, miúdos, brócolis, espinafre, lentilha, feijão, a deficiência desse mineral pode causar queda de cabelo.

Zinco: estimula a multiplicação das células, favorecendo no crescimento e fortalecimento dos cabelos. Além de reduzir a oleosidade. Principais fontes: carnes, fígado, gema de ovo, crustáceos.

Magnésio: é essencial para formação de proteínas que constitui os fios, assim como a queratina. Ele pode ser encontrado no melão, abacaxi.

Potássio: mantém a flexibilidade e a hidratação e está presente nos alimentos como carnes magras,banana,  uva e semente de girassol.

Cálcio: a falta do mineral deixa os fios mais quebradiços e finos, por isso o consumo do leite e seus derivados, sardinha e salmão são tão importantes.

Proteínas: estimulam o crescimento e o fortalecimento dos cabelos. Principais fontes: carnes vermelhas, frango, peixe, ovos, queijo e derivados.

Vitamina C: antioxidante que contribui para o bom funcionamento das células do fio. Principais fontes: morango, laranja, limão, acerola, tomate e folhas verdes.


Os seis alimentos para uma saúde perfeita para os cabelos são:


Cenoura/Abóbora
Todos os alimentos alaranjados possuem betacaroteno que ajudam na vitalidade e crescimento do cabelo. Por conterem antioxidades contribuem também para que não haja estresse oxidativo, evitando a queda de cabelo e os cabelos grisalhos.
Eles podem ser consumidos à vontade e diariamente. Para maior aproveitamento do betacaroteno, é melhor consumi-los crus e com uma fonte de gordura como o azeite.


Cereais Integrais
A aveia e o arroz integral, por exemplo, são fontes de zinco e complexo B. Eles favorecem o crescimentos e o fortalecimento dos cabelos, além de prevenir também a queda e os grisalhos.
A dica é trocar o alimento que você come na forma refinada pelo integral. É só trocar o pão branco pelo integral, fazer o mesmo com o arroz e introduzir a aveia na alimentação junto com uma fruta.


Feijão
Ele é rico em ferro, essencial para normalização do ciclo de crescimento dos fios.
Consumo junto com folhas verdes escuras ou alguma fruta rica em vitamina C para otimização da captação de ferro pelo organismo.


Gengibre, Cúrcuma e Pimenta
Esses condimentos tem atividade anti-inflamatória que é importante para evitar a queda de cabelo.
Podem ser consumidos como temperos, adicionados à comida.


Soja
Fonte de proteína, vitaminas do complexo B, zinco e outros minerais, a Soja previne a queda de cabelos e a manutenção da saúde do couro cabeludo.
Pode ser introduzida duas vezes por semana em substituição de alguma proteína animal e ir aumentando aos poucos. O ideal é o consumo de 50g (3 colheres de sopa) diariamente.


Oleaginosas
Castanhas, amêndoas e nozes contêm vitamina E e zinco que participam no processo de formação dos fios. São excelentes para evitar problemas na estrutura capilar.
São ótimas quando consumidas em lanches intermediários. Pode ser feito um mix com frutas secas e 2 colheres de sopa de oleaginosas.


Além de uma alimentação saudável, balanceada e variada é importante manter-se hidratada e beber de 8 a 10 copos de água por dia e dai é força juba!


*Fonte: Blog das nutricionistas Dra. Joelma Marinho e a Clinica da Dra. Patricia Davidson.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Dieta do Amor


No início, a paixão emagrece. Ainda que o exercício seja só desfolhar o malmequer, ou apertar o celular com força, o coração dispara tanto que qualquer coisinha vale por 10 aeróbicas. E a verdade é que paixão recém-nascida é melhor que qualquer comida.

Seu apetite só pode ser saciado por coisas que não engordam: pele roçando na pele, mão esbarrando na mão, olhares que dizem tudo, beijos suspensos nos lábios. Muitas dúvidas - será que é paixão correspondida? Estará mesmo livre aquele coração?

O sono diminui, a adrenalina corre proporcionando reflexos rápidos, os olhos brilham. Dançar, cantar, dar risada, tudo o que é bom fica fácil. E o corpinho? Afina. Cada suspiro consome 100 calorias.

Até que, de repente, o desejo se realiza. Bem-me-quer, bem-me-quer! As bocas recheadas de beijos, a vida uma roda-gigante, comer para quê se o bom é amar, amar, amar? Noites movimentadas e dias à espera das noites: desnecessário também dormir. O sonho já virou vida e a vida virou estar junto. O resto se ajeita entre um encontro e outro, um telefonema e outro. Se não me engano foi Freud quem disse: paixão são dois náufragos agarrados na mesma tábua. Magros.

Aí, passado algum tempo, a paixão começa a se transformar em amor. Nossos náufragos chegam à segurança da ilha e resolvem cuidar juntos da vida, construir uma cabana e arranjar coisas para... comer. Afinal, eles merecem! Conquistaram o coração um do outro, isso não acontece todo dia, e tome celebração. É café na cama aqui, almoço ali, ceia acolá, uma viagem de férias cheia de comidas típicas, bebidas deliciosas, sobremesas fartas, e o prazer da intimidade matinal se prolonga até mais tarde, abrindo o apetite para novidades. Que a novidade já não é o outro, mas tudo o que se faz junto, tudo o que se gosta, tudo o que se adora. E pode haver algo mais adorável, excitante e gratificante do que descobrir que se gosta da mesma comida?

O amor come, o amor cozinha. O amor chama o amor de minha doçura e dá chocolates caros de presente. Compra vinhos, queijos e outras delícias. Comemora na mesa os sucessos da cama e o passar dos dias, dos meses, do ano - já um ano? Então, festa! Alegria, alegria! E assim o amor engorda.

O amor que engorda põe um olho no espelho e outro no outro, pra ver se engordaram os dois. Bingo. Bochechinhas, pneuzinhos, a cintura apertada pedindo discretamente para desabotoar o jeans... E aí, de duas, uma: ou vão ambos malhar na academia ou começam a chegar com umas roupinhas novas, larguinhas, mais confortáveis para ficar em casa, grudadinhos, vendo filmes e comendo pipoca.


Os da academia renovam a vida, se animam para um spa, resolvem caminhar de manhã e pedalar aos domingos; conhecem pessoas novas e de repente até se apaixonam de novo um pelo outro. Ou por outros.

Os das roupinhas largas, cada vez mais largas, em breve vão precisar de afrodisíacos. Ostras, lagostas, caviar, fígado, rins, testículos e miolos têm reputação de dar muita energia sexual. Temperos como pimenta, canela, noz-moscada, cravo, açafrão, baunilha e gengibre estimulam a circulação, portanto podem auxiliar o sangue a chegar mais abundantemente às zonas prazerosas. Champanhe tem fama de liberar a libido mais do que qualquer outro vinho, e alguns alimentos são tidos como realmente excitantes: aspargo, aipo e alho-poró por causa da forma, faisão e pombo pelo arroubo amoroso.

Um menu afrodisíaco citado pelo Larousse Gastronomique, a quem interessar possa: sopa de tartaruga com âmbar gris, linguado à moda normanda, filé de rena com creme de leite, pombo jovem assado, aspargos ao molho holandês, salada de agrião, pudim de tutano, vinhos do Porto e bordeaux, e finalmente café.

Se funciona, não se sabe; mas que engorda, engorda."

 Autora: SONIA HIRSCH
 Editora: Sextante
Ano: 2007 - Págs: 144

*Fonte: Blog da Nutricionista Dra. Joelma Marinho