terça-feira, 26 de junho de 2012

Dieta rica em antioxidantes diminui o risco de AVC


As mulheres que ingerem uma dieta rica em substâncias antioxidantes apresentam um risco menor de AVC (acidente vascular cerebral), conhecido popularmente como derrame cerebral. Este achado é mais significativo entre as mulheres sem história prévia de doença cardiovascular. Estas são as conclusões principais de uma nova pesquisa realizada na Suécia.
O estudo descobriu que mulheres sem história de doença cardiovascular e que consumiam uma grande quantidade de alimentos ricos em antioxidantes como frutas, legumes, chás, grãos integrais e chocolate, tinham um risco 17% menor de qualquer tipo de AVC, quando comparadas com aquelas que ingeriam pequenas quantias destes alimentos.
As mulheres que consumiam uma dieta rica em alimentos antioxidantes apresentaram um risco 45% menor de AVC hemorrágico, responsável por cerca de 10% de todos os casos de AVC.
"Este estudo sugere que uma dieta rica em antioxidantes, especialmente composta de frutas e legumes, pode ser uma medida preventiva importante em relação ao AVC", disse a Dra. Susanne Rautiainen, autora principal do estudo e pesquisadora do Instituto Karolinska (Estocolmo, Suécia).
Os pesquisadores analisaram 31.035 mulheres livres de doença cardiovascular no início do estudo e 5.680 mulheres com antecedentes de doença cardiovascular. Os hábitos alimentares destas mulheres foram avaliados, bem como os níveis de ingestão de alimentos ricos em antioxidantes. Os pesquisadores identificaram 1.322 casos de AVC entre mulheres sem histórico de doença cardiovascular e 1.007 casos de AVC entre mulheres com histórico positivo.
Os dados foram obtidos a partir do Registro Hospitalar Sueco. O risco de AVC foi ajustado para idade, escolaridade, tabagismo, índice de massa corporal,  atividade física, hipertensão arterial, colesterol elevado, diabetes, história familiar de infarto do miocárdio, uso de aspirina, uso de suplementos alimentares, consumo calórico diário e ingestão de álcool e café.
As frutas e legumes contribuíram com cerca de 50% do aporte de antioxidantes. Outras fontes alimentares de antioxidantes foram os grãos integrais (18%), chás (16%) e chocolate (5%).

 Os alimentos mais ricos em antioxidantes são:
  
Temperos e ervas: são um dos principais grupos de alimentos com alto valor de antioxidantes. Podem ser destacados o cravo-da-índia, hortelã desidratado, pimenta-da-jamaica, orégano, tomilho, alecrim, açafrão e sálvia (todos desidratados). Apesar de serem consumidos em pequenas quantidades, contribuem de maneira importante para o potencial antioxidante da dieta, especialmente quando utilizados regularmente nas preparações culinárias.
    
Frutas vermelhas e berries: o mirtilo, o Zereshk (um tipo de baga vermelha), ameixa seca, morango e romã são os alimentos que mais contêm compostos antioxidantes no grupo das frutas vermelhas e berries.
    
Nozes e sementes:  as principais fontes de antioxidantes deste grupo são as nozes, noz-pecã, semente de girassol, castanhas, amendoins, avelãs e amêndoas, sempre com casca.
    
Frutas e sucos naturais:  algumas frutas e sucos naturais com maior conteúdo de antioxidantes são maçã desidratada, damasco seco, suco de romã, manga desidratada, suco de uva, suco de ameixa, suco de cranberry, laranja, suco de laranja, mamão papaya e maçã.
    
Bebidas:  os maiores valores de antioxidantes foram encontrados nas folhas de chás (não processadas), nos chás em pó e no café. Outras fontes são o vinho tinto, chá verde e chá preto, além dos sucos naturais acima. 
    
Chocolates:  a presença do cacau é que determina o teor de antioxidante do chocolate. Por isso, os chocolates amargos, com mais cacau, são melhores para a saúde. No estudo, os chocolates com 70 a 99% de cacau apresentaram os maiores valores de antioxidantes, seguidos pelos de 40 a 65% e, por último, de 24 a 30% de cacau.


* Publicado no blog da Dra. Alice Carniel Nutricionista

terça-feira, 19 de junho de 2012

Alimente-se bem no inverno e tenha uma pele saudável




No inverno as temperaturas ficam baixas e os ventos gelados maltratam ainda mais a nossa pele. O frio resseca a pele e a impede de produzir a oleosidade natural, que tem for função hidratar e proteger a pele.
Durante a estação mais fria do ano, alguns cuidados com a pele são imprescindíveis para que ela se mantenha saudável. E a alimentação pode te auxiliar da seguinte forma:


ü      A hidratação adequada é o primeiro passo para deixar a pele bonita, e livre de ressecamentos. Mesmo que não sinta tanta sede quanto no verão, tente beber mais água, chás e sucos de frutas cítricas, principalmente;

ü      Aumente o consumo de alimentos ricos em vitamina B, eles aumentam a oleosidade da pele. Coma mais leguminosas, pães e cereais integrais, ovos e vegetais escuros;
ü      Inclua os alimentos ricos em antioxidantes, eles combatem os radicais livres e são fundamentais na produção de colágenos. Coma mais frutas cítricas como morangos, framboesa, laranjas, bergamota, lima, limão e goiaba e também vegetais como brócolis, repolho e cenoura;

ü      As sementes ricas em vitaminas E, selênio e antioxidantes também não podem faltar. Coma diariamente nozes, castanhas, amêndoas e soja. A soja possui isoflavonas que hidratam a pele e evitam o ressecamento.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Dieta com equilibrio


Dieta sempre foi sinônimo de fechar a boca e de abrir mão das guloseimas, principalmente, massas e doces. Apesar de ainda seguido pela maioria das pessoas, esse modelo de regime não é o mais indicado.
Segundo especialistas, o sucesso para colocar mesmo em prática o verbo emagrecer não está apenas no que se consome, mas na quantidade do que é ingerido. Além, claro, do ingrediente paciência.
A busca pelo corpo perfeito em um curto espaço de tempo é o que leva boa parte dos brasileiros a adotar dietas radicais, muitas vezes da moda. Apesar de levarem à perda rápida de peso, esses regimes não surtem efeito em longo prazo e a pessoa volta facilmente a engordar. A restrição total de carboidrato na alimentação, por exemplo, deve ser completamente evitada. O nutriente é o que dá energia para as atividades do organismo. Ele é o responsável por aquela sensação de saciedade. Já as dietas que restringem gorduras causam aumento excessivo no consumo de carboidratos. Quando o nutriente retirado da alimentação é a proteína, ocorre deficiência na fabricação dos tecidos do organismo. As proteínas têm a função de reparar os tecidos danificados.

 

Reeducação alimentar

Mas, em um país no qual cerca de 40% da população está com sobrepeso, o que fazer para evitar a adoção das chamadas dietas milagrosas? Apesar de repetitivo, o velho discurso de reeducação alimentar ainda é a melhor forma – e a mais saudável – de perder peso. Como o próprio nome diz, reeducação alimentar é um processo de aprendizagem no qual a pessoa, além de conhecer melhor os alimentos, passe a selecioná-los de forma saudável. O próprio hábito de comer também passa por mudanças, uma vez que é preciso controlar horários e, principalmente, a ansiedade em não atacar a geladeira. Conheça algumas regras da reeducação alimentar:

·                                 Corrija, aos poucos, sua atitude em relação aos alimentos;
·                                 Tenha paciência, pois não é saudável emagrecer do dia para a noite;
·                                 Não exclua, de repente, um alimento: aprenda quando e quanto pode consumi-lo;
·                                 Determine horário para as refeições;
·                                 Substitua doces gordurosos por frutas frescas;
·                                 Controle a ansiedade fazendo atividade que desvie sua atenção da comida;
·                                 Beba bastante água;
·                                 Faça pratos coloridos, com verduras e legumes.

Vale lembrar que até mesmo a reeducação alimentar deve levar em conta a predisposição da pessoa em engordar, a idade e seu metabolismo. A reeducação alimentar permite recaídas, ela não é uma linha reta e sim uma espiral. É necessário, apenas, que a pessoa tenha consciência e força de vontade em sempre retomar os hábitos saudáveis.
A nutricionista Odete Sanches, alerta para que, antes de iniciar uma dieta, seja levada em consideração a composição corporal (o que é gordura e o que é músculo) e as atividades praticadas diariamente, antes de definir o cardápio. "E para prevenir o efeito sanfona e garantir a ingestão de todos os nutrientes necessários, recomendo seguir a conhecida pirâmide alimentar adaptada às necessidades individuais. Também é importante verificar a composição dos alimentos prontos, nas embalagens, e evitar excesso de gordura saturada e trans", ensina Odete.

 

Dietas da moda, cuidado!

 

Dr. Atkins

Esse modelo de regime, que leva o nome do seu criador – Robert Atkins – restringe o consumo de carboidratos, fazendo com que o metabolismo do corpo troque o uso da glicose pela gordura como combustível. Na tentativa de evitar problemas de saúde causados pela falta de vitaminas e minerais, a dieta recomenda o consumo de suplementos vitamínicos. É bastante criticada pelos especialistas.

 

South Beach

É bastante similar à dieta do Dr. Atkins. Também restringe a ingestão de carboidratos e estimula o consumo de proteínas, o que poderia levar a problemas cardíacos. Nas primeiras semanas, a pessoa não come nem cereais e nem frutas, retomando esse consumo gradualmente. Também é condenada pelos médicos.

 

Da Lua

Nesse regime, dito milagroso, a pessoa deve ingerir apenas líquidos por 24 horas a cada mudança da fase da lua. Só é permitido o consumo de sucos, chás, água e caldos. Por ser desbalanceada, a dieta pode causar mal-estar e fraqueza, além de não ser eficaz.

 

Beverly Hills ("das frutas")

Idealizada por Judith Mazel, essa dieta ficou famosa nos anos 80. Leva em conta que enzimas encontradas em algumas frutas, principalmente no abacaxi e no mamão, aceleram a queima de gordura. A base desse regime é o consumo de grande quantidade dessas frutas, o que leva a uma carência de proteínas, cálcio, vitaminas D, E e B12, ferro, zinco e cobre.

 

Da Sopa

Ficou conhecida após ser divulgada em programas de televisão. Trata-se de uma dieta à base de sopa preparada com vários legumes, que tem no repolho seu principal ingrediente. É carente de vitaminas, sais minerais e proteínas.

 

Do Tipo Sanguíneo

Criada por um americano, essa dieta baseia-se na teoria de que a alimentação deve ser diferenciada para cada tipo de sangue. Ela leva em conta que o tipo sanguíneo determina funções digestivas que levam alguns alimentos a causar emagrecimento ou aumento de peso. É polêmica e alguns médicos garantem que não há comprovação científica.

 

Dos Pontos

Nesse tipo de regime, a pessoa controla pontos em vez de calorias. Cada ponto equivale a 3, 6 calorias. A quantidade de pontos que deve ser consumida por dia vai depender de alguns fatores, como altura, sexo, idade e hábitos alimentares. Entre as dietas da moda, é uma das mais aceitas pelos especialistas.

Para  uma dieta equilibrada e adequada procure uma Nutricionista!!!



*Fonte: Espaço Saúde – Nutrição do Hospital Albert Einstein.

 

segunda-feira, 11 de junho de 2012

A nutrição na prevenção dos cálculos renais


Doença silenciosa que só se manifesta quando as pedras já estão dentro dos rins, o cálculo renal é formado quando ácido úrico, cálcio, fósforo e cistina concentram-se em tamanha quantidade na urina a ponto de se unir e formar os cristais, as chamadas "pedras nos rins".

Adotar hábitos alimentares saudáveis é de extrema importância para prevenir o aparecimento ou a reincidência de cálculos renais. Algumas dicas importantes:
  • Beba mais água! O líquido universal (não, o líquido universal não é a coca-cola!) elimina os resíduos minerais impedindo o acúmulo que forma as pedras. A recomendação é de 2 a 3 litros/dia.

  • Consuma menos sódio! O acúmulo de cálcio pode estar ligado à quantidade de sal ingerida, pois o sódio favorece a eliminação de cálcio pela urina, aumentando as chances de o mineral acumular-se nos rins. Limite o consumo de sal a 6g/dia, lembrando que nesse número já está incluído aquele presente em alimentos industrializados.

  • Reduza a ingestão de carne vermelha e controle o consumo de proteínas de origem animal! A proteína de origem animal aumenta a acidez da urina e age semelhante ao sal, incentivando a eliminação de cálcio pela urina.

  • Controle o consumo de alimentos ricos em oxalatos! Cerveja, bebidas achocolatadas, refrigerantes do tipo cola e alguns vegetais como o espinafre e a beterraba são ricos em ácido oxálico, prejudicando a absorção do cálcio. 
  • Inclua frutas cítricas na alimentação diária! O citrato encontrado nas frutas como laranja, limão e acerola dificulta a união entre as partículas que formam os cálculos, inibindo o desenvolvimento de pedras nos rins.
Outra dica importante contra os cálculos renais é praticar exercícios físicos. Especialistas afirmam que pessoas sedentárias tem maior propensão a desenvolver esses cálculos.
São detalhes que podem fazer a diferença para a saúde de nossos rins!




* Fonte: Dra. Fernanda Maciel Nutricionista

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Os benefícios do Grão-de-bico


Por muito tempo, acreditou-se que o grão-de-bico era originário do sudoeste asiático. Ele é a base da alimentação dos indianos, talvez por ser uma boa fonte vegetal de proteína em um país em que grande parte da população é vegetariana.
Chegou ao Brasil com os portugueses, que utilizam o ingrediente em vários pratos típicos, mas seu cultivo e seu consumo cresceram por conta dos imigrantes vindos da Espanha e do Oriente Médio.
Estudos mostram que o consumo regular de leguminosas, como o grão-de-bico, pode ajudar no controle do diabetes, na diminuição do risco de doenças cardiovasculares.
O grão-de-bico beneficia o desenvolvimento de bactérias benéficas no intestino grosso — ele contém um amido que resiste ao processo de digestão e serve de “alimento” para essas bactérias, que competem com as bactérias que fazem mal, diminuindo o desenvolvimento destas últimas e favorecendo o sistema imunológico do corpo.
As bactérias benéficas também podem ajudar a absorção de certos nutrientes, como o cálcio, e oferecer proteção contra o câncer colo-retal.
A boa quantidade de fibras alimentares do grão-de-bico também ajuda a prevenir o câncer de colón e do reto, e a constipação intestinal. Além disso, o consumo de alimentos ricos em fibras nas refeições faz com que a pessoa se sinta saciada mais rapidamente, o que pode ajudar no gerenciamento do peso.
Entre os principais componentes das proteínas do grão-de-bico está o aminoácido triptofano. No organismo, essa substância se transforma em serotonina, um neurotransmissor relacionado às sensações de bem-estar e prazer.
O fósforo tem um papel fundamental na saúde dos ossos e dos dentes e auxilia a regeneração dos tecidos. O manganês, além de facilitar os processos metabólicos, tem ação antioxidante.
A niacina, ou vitamina B3, atua na formação do material genético, permitindo o crescimento normal e saudável. O folato (vitamina B9) também é essencial para a produção do material genético e contribui para prevenir más-formações fetais.

*Fonte: Nestlé faz bem – enciclopédia de nutrição.
  

Creme de Grão de Bico
- 500g de grão de bico
- 300g de peito de frango
- 1 cebola roxa
- 4 dentes de alho
- 3 colheres (sopa) salsa

Coloque o grão de bico de molho por pelo menos 8 horas e descarte a água utilizada. Cozinhe com 1 litro e ½ de água o peito de frango, a cebola e as ervas. Coe e reserve o frango e a água do cozimento. Com essa água cozinhe o grão de bico na panela de pressão por cerca de 30 minutos após o início do escape do ar. Bata no liquidificador o grão de bico cozido e misture os pedaços de frango cozido. Use salsinha e cebolinha.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Alimentos do mês de junho - Canela, Gengibre e Damasco


Canela

Uma das especiarias mais antigas de que se tem notícia, a canela é originária do Sri Lanka, da Birmânia e da Índia. O nome provavelmente vem da palavra indonésia “kayu manis”, “madeira doce” — para o aroma e o paladar.
A consagração da canela como ingrediente gastronômico pode ser observada já no século 16: nessa época, ela figurava em 67% de todas as receitas registradas na França.
No Brasil, a canela, como outras espécies de plantas originárias da Ásia, foi trazida pelos portugueses. Provavelmente foram os missionários jesuítas os primeiros a cultivar a árvore por aqui. Hoje em dia, a árvore da canela é cultivada em todos os países banhados pelo Oceano Índico, no Brasil, nas Antilhas e nas Guianas.
Apesar de ser consumida em quantidades bem pequenas, a canela possui algumas substâncias antioxidantes em concentração bem elevada, o que faz com que, mesmo em pequenas porções, a especiaria contribua para o aporte total desses compostos.
Entre os antioxidantes mais importantes da canela estão as proantocianidinas, que contribuem para evitar a oxidação das gorduras no sangue, ajudando a diminuir o risco de doenças cardiovasculares.
A canela também é rica em cinamaldeído, um composto fenólico que tem propriedades antimicrobianas e que, em estudos de laboratório, demonstrou capacidade de diminuir a atividade de uma enzima associada a reações inflamatórias e alérgicas.
Alguns estudos recentes, ainda não conclusivos, apontam um potencial da canela em diminuir o nível de glicose no sangue de pessoas com diabetes tipo 2, efeito que pode estar associado às substâncias antioxidantes da especiaria. Estas poderiam contribuir ainda para o controle das taxas de colesterol e de açúcar no sangue.
A canela também é rica em manganês, um mineral que atua junto com diversas enzimas para facilitar os processos metabólicos e tem uma ação antioxidante.

Gengibre

O gengibre foi uma das primeiras especiarias do Oriente a entrar na Europa, trazida por mercadores árabes por volta do século 1 a.C. Pouco depois, já fazia parte dos tratados medicinais dos antigos estudiosos gregos e romanos, que mencionam suas propriedades depurativas e o seu uso como antídoto a venenos.
Os portugueses trouxeram a planta para o Brasil pouco depois do Descobrimento. Adaptou-se tão bem por aqui que alguns naturalistas europeus, em suas viagens científicas, acreditaram ser uma planta nativa, já que era comum encontrar o gengibre em seu estado silvestre.
A parte da planta que tem uso alimentar ou medicinal é o rizoma, seu caule duro e subterrâneo. Seu chá é considerado, pela tradição popular, como medicamento contra gripes e resfriados. Outro uso popular é misturar o gengibre ao aguardente, no famoso quentão servido nas festas juninas no Brasil.
O gengibre tem várias substâncias antioxidantes, que podem reduzir o risco de vários tipos de câncer, e ter efeito antiinflamatório.  Alguns desses compostos do gengibre não são prejudicados pelo calor — em alguns casos, o cozimento pode até aumentar a sua atividade antioxidante.
O composto ativo que dá o gosto picante ao gengibre, o gingerol, além de ser antioxidante e antiinflamatório, tem um efeito anti-emético – isto é, capaz de aliviar sintomas de enjôo e náuseas.
Seu principal nutriente, o magnésio, contribui para o bom funcionamento do sistema de defesas do organismo, ajudando a prevenir infecções, além de ser um mineral importante para o desenvolvimento dos ossos e dentes.

Damasco

Parente próximo da ameixa, o damasco fresco lembra muito um pêssego. A diferença mais visível é a cor, laranja. Por dentro, tem a polpa um pouco menos suculenta do que a do pêssego, e um gosto mais azedinho. Também difere do pêssego por ser, na versão fresca, raro no Brasil.
O damasco seco, no entanto, pode ser encontrado o ano todo no país. Também é conhecido como damasco turco — a Turquia é o maior exportador mundial do produto.
Embora o Brasil não tenha as condições climáticas necessárias para o cultivo do damasco, a versão seca é bastante apreciada. Provavelmente, o gosto foi difundido pela grande população de descendentes de sírio-libaneses que imigraram para o país. No Oriente Médio e na chamada “comida árabe”, o damasco seco é um ingrediente muito valorizado e utilizado tanto em receitas doces quanto salgadas.
O damasco é muito rico em carotenóides, como o betacaroteno. A ação antioxidante dessas substâncias está relacionada à prevenção de doenças do coração e de alguns tipos de câncer, como o de próstata.
A alta quantidade de provitamina A e carotenóides também protege a visão, diminuindo o risco de doenças relacionadas ao envelhecimento como a degeneração macular, que leva à cegueira.
No damasco seco, o grande volume de fibras por unidade ajuda a combater a constipação intestinal. A ingestão de fibras também é importante na prevenção de doenças como câncer de cólon e no controle do colesterol.
É boa fonte de ferro para os homens, e fonte para mulheres, que precisam de uma maior quantidade do mineral. Também é fonte de fósforo, magnésio, potássio, vitaminas B3 e B5. Para mulheres, também é fonte de vitamina K.


* Fonte: Nestlé faz bem – enciclopédia de nutrição.