segunda-feira, 25 de julho de 2011

Dificuldade em engravidar?????

A infertilidade é definida como a falha em conceber após um ano de relação sexual sem métodos contraceptivos com o mesmo parceiro. Se a gravidez não ocorre após um período maior que um ano, o casal deve ser tratado como subfértil. Eventualmente, um homem subfértil pode engravidar uma mulher super fértil. Quando o assunto é fertilidade, vários aspectos precisam ser avaliados, sendo importante considerar também a dieta e a composição corporal.

Muitos são os fatores nutricionais relacionados a fertilidade, mas vou citar apenas os principais (ou mais estudados):
- Obesidade: mulheres obesas podem ter dficuldade para engravidar e maior risco de aborto (Níveis de insulina e LH elevados, razão FSH-LH anormal, progesterona na fase luteínica baixa compõem um perfil hormonal comum entre mulheres obesas, que contribui para a anovulação). A obesidade não é um problema apenas para as mulheres. No homem, o excesso de peso tem sido relacionado à subfecundidade e à menor qualidade do sêmen.

- Homocisteína: A homocisteína é um aminoácido que, quando em níveis elevados, tem sido associada com a ocorrência de abortos. Vários fatores influenciam seus níveis sanguíneos como idade, sexo, hormônios esteroides, inflamação crônica, consumo de café, atividade física e deficiências nutricionais. As vitaminas B6, B12 e ácido fólico são importantes na regulação dos níveis de homocisteína, além de participarem da renovação dos tecidos e proliferação celular.

- Síndrome do ovário policístico: A Síndrome do Ovário Policístico (SOP) é outro problema relacionado com desordens ovulatórias, oligomenorréia, hiperandrogenismo, infertilidade e aumento de abortos em mulheres. Está frequentemente associada com resistência à insulina, e os níveis circulantes elevados desse hormônio impediriam a ovulação. Portanto, a modulação dos níveis de insulina por meio de uma dieta adequada e uso de suplementos específicos para modular sua ação são necessários.

- Estresse oxidativo causado pelo excesso de radicais livres também tem efeitos negativos na fertilidade. Mulheres com endometriose parecem produzir radicais livres em maior quantidade que outras pacientes. Nesse sentido, os antioxidantes seriam importantes para modular esse excesso.Quais antioxidantes? Vitaminas do completo B, vitamina D e zinco.

Importante: a necessidade de suplementação deve ser avaliada individualmente, mas independente disso, a alimentação equilibrada em quantidade e qualidade é primordial.




Para mais dicas, e uma dieta diferenciada e individualizada, agende uma consulta.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

FELIZ DIA DO AMIGO!!!!!!!!!

Bom hoje é DIA DO AMIGO, então preparei para vocês que acompanham o meu Blog uma mensagem especial para esse dia!!!!!


Amigo é coisa para se guardar
Debaixo de sete chaves
Dentro do coração
Assim falava a canção que na América ouvi
Mas quem cantava chorou
Ao ver o seu amigo partir
Mas quem ficou, no pensamento voou
Com seu canto que o outro lembrou
E quem voou, no pensamento ficou
Com a lembrança que o outro cantou
Amigo é coisa para se guardar
No lado esquerdo do peito
Mesmo que o tempo e a distância digam "não"
Mesmo esquecendo a canção
O que importa é ouvir
A voz que vem do coração
Pois seja o que vier, venha o que vier
Qualquer dia, amigo, eu volto
A te encontrar
Qualquer dia, amigo, a gente vai se encontrar.

FELIZ DIA DO AMIGO PARA TODOS!!!!
DRA. ROBERTA DE J. ABREU

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Meu filho não quer comer...E agora???

Para que seu filho coma de tudo, o ideal é incentivá-lo desde pequeno a comer alimentos de sabores e texturas variados.
É comum ouvir essa queixa vinda dos pais e muitos realmente ficam desesperados ao ver seus filhos recusando todo tipo de alimento. A apreensão é legítima, mas é bom saber que o apetite tende a diminuir dos 3 aos 6 anos de idade, período em que o ritmo de crescimento desacelera, refletindo diretamente no apetite.
A primeira atitude quando as crianças não comem ou só querem saber de beliscos, é procurar o pediatra ou nutricionista para uma avaliação. Na consulta é verificado se há alguma deficiência e analisam-se os hábitos alimentares da criança e da família. Se necessário, o profissional os orienta a fazer uma reeducação alimentar, pois as crianças tendem a imitar quem cuida delas.
Se os pais procuram o nutricionista preocupados em proporcionar aos filhos uma alimentação mais saudável, a primeira coisa a saber é se eles dão o exemplo ou se precisam mudar seus hábitos. Quando as crianças têm até 3 anos, a reeducação é dirigida somente a eles, mas a partir desta idade já se começa a trabalhar também com os pequenos.
O pequeno começa a conhecer novos alimentos a partir dos 6 meses de idade, quando são introduzidas novidades em seu cardápio. Nesta fase é super importante que os pais ofereçam a ele alimentos de sabores e texturas variadas. Assim, quando completar um ano de vida estará apto para comer o mesmo que o restante da família, com pequenas modificações.
Mas se ele se recusa a comer, não é recomendado à utilização de truques para enganá-lo e fazê-lo engolir o que não gosta. O correto é respeitar suas escolhas e orientá-lo a ter hábitos saudáveis. Isso não quer dizer que você não possa dar uma forcinha, convidando os amiguinhos de seu filho para o lanche ou mudando de ambiente. Muitas mães contam que seus filhos comem alimentos na escola que recusam em casa. Isso acontece devido ao ambiente de socialização e à presença de outras crianças comendo.
Se o seu objetivo é acostumar seu filho a se alimentar melhor, o aconselhado é rever sua lista de supermercado, evitando comprar alimentos super salgados ou doces, com pouco ou nenhum valor nutricional. A partir do momento em que a mãe enche o armário de salgadinhos, está estimulando o filho a comer. Nenhum alimento deve ser proibido, mas o consumo precisa ser consciente, mesmo quando a crianças é magrinha. É bom deixar estipulado quantos pacotes de bolachas, por exemplo, ela pode consumir por mês.
Antes de ir ao supermercado faça um acordo com seu filho, estipulando quantos iogurtes, biscoitos, salgadinhos e chocolates ele pode comprar e até quando aquela comprinha deve durar.
Leve seu filho aos sacolões e feiras livres, onde as frutas e legumes são dispostos de forma atrativa e se pode experimentá-las. O resultado é surpreendente porque nestes locais ninguém está forçando nada e, como as crianças são muito curiosas, sempre descobrem uma fruta ou legume diferente.
Nunca se deve chantagear uma criança, obrigando-a a comer em troca de recompensa. Quando os pais dizem que se não comerem arroz, feijão, carne e salada não vão ganhar sobremesa, estão mandando a mensagem de que aqueles alimentos não são bons quanto o doce. Além disso, faz com que os pequenos cresçam acreditando que açúcar é recompensa para tudo. Na vida adulta, sempre que perderem alguma coisa ou ficar triste, vão correr para o pote de doce.
Outros fatores importantes são: não colocar a TV na sala de jantar, para não distrair a criança na hora das refeições e sempre que possível reunir a família à mesa em clima de alegria. É importante a mãe oferecer os alimentos dizendo o quanto são gostosos e comer junto com a criança. Além disso, procure oferecer saladas, sanduíches, tortas e bolos em formatos divertidos e coloridos que contenham verduras, legumes e frutas, procurando sempre variar os alimentos durante as refeições.


Fonte: Site Nestlé

terça-feira, 12 de julho de 2011

Saiba como controlar a Gastrite!!!!!

Uma alimentação adequada pode ser uma boa aliada para reduzir os sintomas da gastrite.
A gastrite é um processo inflamatório da mucosa gástrica, ou seja, a inflamação da camada de células que reveste o estômago, protegendo-o da ação do suco gástrico.
Este processo inflamatório pode ter vários agentes causadores, como a ingestão excessiva de medicamentos anti-inflamatórios ou analgésicos; consumo de substâncias que podem irritar a mucosa gástrica, como álcool, nicotina, cafeína, condimentos fortes, alimentos com grande concentração de agrotóxicos; e infecção por bactérias, através de alimentos contaminados, além de situações de “stress”, que aumentam a produção de ácido clorídrico.
Os sintomas mais comuns da gastrite são azia, náuseas, dor de estômago e, frequentemente, vômitos, podendo levar à baixa ingestão de alimentos.
A presença da bactéria Helicobacter pylori também pode ser responsável pelas dores de estômago. Esta bactéria leva ao aumento da produção de ácidos, favorecendo a infecção no estômago. A transmissão de H. pylorio ocorre através do contato direto com água contaminada, saliva, copos, talheres, alimentos contaminados por via fecal/oral.
De um modo geral, a gastrite tem cura. É importante lembrar que o tratamento médico e uma alimentação adequada é fundamental.

Devem ser evitados:
- Frituras e alimentos gordurosos;
- Frutas ácidas, como laranja, limão, ananás, kiwi, maracujá;
- Linguiça, salsicha, salame;
- Café, chocolate, chá preto;
- Refrigerantes, bebidas gaseificadas;
- Queijos gordos;
- Bebidas alcoólicas;
- Alimentos enlatados e em conserva;
- Alimentos ricos em açúcar e gordura saturada;
- Temperos, como pimenta, vinagre, picles, molho inglês, mostarda, ketchup;
- Presunto, mortadela, lombo defumado, queijo prato:
- Doces como marmelada, leite condensado;
- Sumos industrializados.

Como controlar a gastrite?
- Tente comer devagar, mastigando bem os alimentos, sem ficar muitas horas com o estômago vazio;
- Obedeça aos horários das refeições;
- Procure fazer uma refeição antes de dormir, com alimentos “leves” (de fácil digestão);
- Evite comer alimentos muito quentes ou gelados. Beba líquidos com frequência, porém evite durante as principais refeições;
- Evite fumar, pois o fumo dificulta a cicatrização da mucosa estomacal.




Para mais dicas, e uma dieta diferenciada e individualizada, agende uma consulta.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Ansiedade???? Saiba como controlar com a alimentação!!!!

     Cada dia estamos assumindo mais responsabilidades, compromissos, problemas e o inevitável stress vem no pacote. E, se permitirmos, o stress pode até virar doença.
 Há diversas formas de conseguirmos amenizar este sintoma, seja através de terapias como yoga, meditação e outras técnicas que ajudam a equilibrar a mente. O que muitos ainda não sabem é que a alimentação também é uma importante estratégia para o tratamento da ansiedade, se utilizada de forma saudável.           
A alimentação, pode aumentar a ansiedade, através do consumo excessivo de carboidratos refinados (açúcar), café, alcool, gorduras. Podemos tomar como exemplo, o chocolate. O excesso no consumo do tradiconal, rico em sacarose e gorduras principalmente com pouca quantidade de cacau, pode aliviar momentaneamente a sensação de nervosismo. O efeito é comparável a uma droga, depois que passa a sensação de “relaxamento“ a ansiedade volta e com mais intensidade. Porém, se consumido aos poucos (chupando) o chocolate acima 70 % de cacau – meio amargo ou amargo, em quantidades médias de 30 gramas ao dia, aí sim ele pode realmente amenizar a ansiedade sem dar efeito rebote.           
Uma alimentação saudável, equilibrada e adequada de acordo com a individualidade bioquímica, feita dia após dia é de extrema importância para o controle da ansiedade, pois irá fornecer a matéria-prima para a formação de neurotransmissores, substância que o cérebro produz para manter o equilíbrio físico e emocional. 
Veja abaixo algumas dicas importantes:
  • Manter a parede do intestino e seu funcionamento em ordem é essencial, pois é nele que a maior parte da serotonina, neurotransmissor que dá sensação de bem-estar, é produzido. O ideal é associar o suo de probióticos, devidamente prescrito por um especialista.
  • Excluir alimentos alergênicos que podem irritar a parede intestinal.
  • Os alimentos considerados estimulantes devem ser evitados, como por exemplo: café, chá preto, chá verde, chocolate ao leite, excesso de açúcar, alimentos gordurosos, frituras, refrigerantes e álcool.
  • É importantes o consumo diário de frutas, hortaliças, cereais integrais e uma boa hidratação, principalmente a base de água e água de coco.
  • Evitar excesso de consumo de proteínas de origem animal (carnes vermelhas e leite), estes contém a tirosina, um dos fatores para a produção de adrenalina, provocando agitação mental e física.
  • Incluir fontes de carboidratos, de preferência, os integrais, que contém fibras e vitaminas importantes para o controle da ansiedade, como as vitaminas do complexo B, principalmente a B6, além de cálcio e magnésio. Uma alimentação pobre em carboidrato, durante vários dias, pode levar a alterações de humor, enxaqueca e  até depressão.
  • A realização de uma atividade física regular aliada com a nutrição auxilia no equilíbrio de todo o organismo.
Veja os alimentos e nutrientes mais utilizados para o controle da ansiedade:

Chás (camomila, capim cidreira, mulungu e erva doce) 
Funcão: melhora a digestão e devido às suas características fitoquímicas reduz a ansiedade e é calmante.
Pimenta 
Função:Contém capsaícina, que estimula as terminações nervosas da língua provocando aumento de endorfina que relaxa e melhora o humor.
Fibras (Farelo de aveia, farelo de trigo, frutas e verduras) 
Função: Mantém o bom funcionamento do intestino.

Frutas
Abacate e banana: Rico em beta sitosterol, que regula o cortisol , magnésio , fibra, melhorando o funcionamento intestinal.
Maracujá: A presença de ácido fólico auxilia no funcionamento do sistema nervoso; ajuda a combater o stress e o cansaço. Considerado um sedativo natural. Pode ser usado em sucos e sobremesas.
Leguminosas (feijão, lentilha e grão de bico)Função: A lentilha é rica em magnésio , um nutriente que melhora o sono e rica também em Ferro, que acaba tranquilizando quando entre em nosso metabolismo.
Ômega 3 (semente de linhaça dourada) 
Função: Responsável pela transmissão dos impulsos cerebrais.

Vegetais: 
Alface 
Função: O talo do alface é rico em lactucina, substância que funciona como calmante.