Pêssego
O nome do
pêssego vem da palavra latina “pérsica”. Ele foi dado à fruta pelos antigos
gregos e romanos, já que eles acreditavam ser uma planta vinda da Pérsia.
O pêssego,
porém, não veio da antiga Pérsia, atual Irã, e sim da China. Foi domesticado há
cerca de 5.000 anos, provavelmente — os vestígios arqueológicos mais antigos
são de 4.000 anos atrás, mas acredita-se que o pêssego já era usado na
alimentação antes disso.
Os espanhóis
foram os primeiros a trazer a fruta para as Américas, introduzindo-a na Flórida,
então domínio da Espanha, em 1513. No Brasil, chegou em 1532, com a expedição
de Martin Afonso de Souza, mas o cultivo comercial só começou a partir da
década de 1970.
A fruta deve
estar firme, mas não dura. A casca verde costuma indicar que o pêssego não
amadureceu bem.
Evite comprar pêssegos com manchas, cortes ou outras lesões visíveis na casca.
O tamanho do pêssego não é indicador de sua qualidade. Nem sempre a fruta de maior tamanho é a mais saborosa.
Evite comprar pêssegos com manchas, cortes ou outras lesões visíveis na casca.
O tamanho do pêssego não é indicador de sua qualidade. Nem sempre a fruta de maior tamanho é a mais saborosa.
Guarde os
pêssegos que ainda não estão totalmente maduros em local fresco e seco,
envolvidos individualmente em folhas de papel.
O pêssego maduro
deve ser guardado na geladeira, sem lavar.
O pêssego
oferece uma série de substâncias antioxidantes, que estão associadas à
prevenção de doenças crônicas, como o câncer, de doenças cardiovasculares e de
outros problemas relacionados ao envelhecimento.
Entre os
antioxidantes do pêssego estão os carotenóides, como beta caroteno, luteína e
zeaxantina, que podem ter ação preventiva em alguns tipos de câncer, como o de
mama, e diminuem o risco de patologias oculares como degeneração macular e
catarata.
As vitaminas C e E também têm importante ação antioxidante e contribuem para o bom funcionamento do sistema de defesas do corpo, ajudando na prevenção de infecções.
As vitaminas C e E também têm importante ação antioxidante e contribuem para o bom funcionamento do sistema de defesas do corpo, ajudando na prevenção de infecções.
A niacina, ou
vitamina B3, contribui para o processo de produzir energia a partir dos
alimentos que comemos e atua na formação do material genético, permitindo o
crescimento normal e saudável.
Entre os
minerais mais abundantes no pêssego, o potássio atua como regulador da pressão
e do pH sanguíneos e auxilia os processos digestivos e as contrações musculares
— após atividades físicas muito intensas, a reposição de potássio no organismo
ajuda na recuperação dos músculos. E o manganês, um mineral que atua junto com
diversas enzimas para facilitar os processos metabólicos, tem um papel
antioxidante.
Por ser rico em
fibras, o pêssego ajuda a prevenir doenças cardiovasculares: as fibras
contribuem para o controle das taxas de colesterol e de açúcar no sangue. O
consumo de fibras também está associado à prevenção do câncer de cólon.
Pepino
Com origem
provável na Ásia, o pepino começou a ser domesticado na Índia. De lá,
espalhou-se rapidamente para o sul e o leste do Himalaia, chegando tanto à
região da Grécia e da Itália, quanto à China.
O pepino chegou
às Américas logo após o Descobrimento, trazido por Cristóvão Colombo. No
Brasil, seu cultivo ganhou mais força com a chegada dos imigrantes vindos do
Oriente Médio e do Japão, que utilizam bastante o pepino em suas cozinhas
típicas.
A casca deve
estar lustrosa e brilhante, com cor viva. Se a casca estiver rugosa, o pepino
já passou do ponto.
Para saber se o
pepino está bom para o consumo, dê pequenas batidas com o nó dos dedos na parte
central do fruto. O som produzido não deve ser oco.
Coloque o pepino
em saco plástico perfurado (para evitar a condensação da umidade) e guarde na
parte mais baixa da geladeira por até uma semana.
Se o pepino já
estiver fatiado, cubra com filme plástico e guarde na geladeira por um a dois
dias.
O pepino contém
compostos antioxidantes, substâncias encontradas nos alimentos que podem ter
uma ação protetora contra o desenvolvimento de doenças crônicas, como as
cardiovasculares e o câncer.
No caso do
pepino, os principais antioxidantes são os carotenóides beta caroteno, alfa
caroteno e luteína e zeaxantina, que têm demonstrado capacidade preventiva em
alguns tipos de câncer, como o de mama, e diminuem o risco de certas doenças
oculares como a degeneração macular e a catarata.
A hortaliça também
oferece vitamina C, outro antioxidante importante, que protege organismo de
infecções, mantém a saúde de ossos, cartilagens e mucosas e facilita a absorção
de ferro.
A vitamina B5 é
outra que contribui para o bom funcionamento do sistema imunológico, assim como
o magnésio, mineral importante para o desenvolvimento dos ossos e dos dentes.
O potássio, por
sua vez, atua como regulador da pressão e do pH sanguíneos e auxilia os
processos digestivos e as contrações musculares — após atividades físicas muito
intensas, a reposição de potássio no organismo ajuda na recuperação dos
músculos.
Aspargo
Delicado e com
propriedades diuréticas, o aspargo, chamado na Roma Antiga “legume de deus” (ou
deuses, de acordo com a tradição politeísta dessa civilização) é valorizado
como iguaria gastronômica e como medicamento há, pelo menos, 200 anos antes de
Cristo.
Perecível,
frágil e extremamente sensível à desidratação, o aspargo é, até hoje, “comida
de luxo”. Mesmo nos locais com condições propícias ao cultivo, é um legume
caro. No Brasil, mais ainda: as condições não são tão adequadas ao plantio e a
produção nacional é bem pequena.
O ASPARGO INGLÊS
é considerado bastante saboroso, e seu talo não é muito grosso.
De sabor menos sofisticado, o ASPARGO ITALIANO tem um tom
violeta.
O ASPARGO FRANCÊS, com ponta de cor violeta clara, é o que
tem os talos mais finos
O ASPARGO BRANCO
é obtido quando a planta é cultivada ao abrigo da luz e, portanto, não produz
clorofila. É a variedade utilizada para a fabricação de conservas.
O aspargo fresco
deve ter talos arredondados e firmes. Embora algumas variedades tenham talos
menos grossos, esses não devem estar finos demais — isso significa que o
aspargo está mais fibroso e mais duro.
A base do aspargo deve estar firme, mas não dura demais, e as
pontas não devem estar murchas.
A época da
colheita do aspargo no Brasil vai de agosto a novembro, quando é mais fácil (e
um pouco mais barato) adquirir o vegetal fresco.
O aspargo tem
uma série de substâncias antioxidantes, como compostos fenólicos e flavonóides.
Essas substâncias têm demonstrado uma ação protetora contra o desenvolvimento
de doenças crônicas, como as cardiovasculares e o câncer.
O aspargo também
contém fitoestrógenos, substâncias com estrutura similar aos hormônios humanos
que podem ter ação redutora nos sintomas da menopausa. Os fitoestrógenos
encontrados são a isoflavona as lignanas – essas últimas, em maior quantidade.
Outro nutriente
importante do aspargo é o folato, essencial para a produção do material
genético e que previne más-formações fetais. É indicada para todas as mulheres
em idade fértil.
Entre os minerais, o aspargo fornece boa quantidade de
potássio e manganês. O potássio atua como regulador da pressão e do pH sanguíneos
e auxilia os processos digestivos e as contrações musculares — após atividades
físicas muito intensas, a reposição de potássio no organismo ajuda na
recuperação dos músculos. E o manganês, além de facilitar os processos
metabólicos, tem ação antioxidante.
*Fonte: Enciclopédia de Nutrição - Nestle.
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