sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Benefícios do Espinafre e da Melancia....os destaques da estação!!!!




ESPINAFRE

Já nos anos 40 do século 20, o espinafre se firmaria junto à comunidade científica como um dos alimentos mais nutritivos que existem. Foi de suas folhas que se deu o isolamento e caracterização do ácido fólico. Também conhecido como folato ou vitamina B9, este micronutriente é essencial para a vida. 
Existem duas hortaliças conhecidas como espinafre: a original, vinda da Ásia, e outra oriunda da Nova Zelândia. A segunda, mais encontrada no Brasil, tem folhas triangulares e pertence à família Aizoaceae.
O espinafre é um vegetal bastante delicado. Por isso, deve ser adquirido quando tem folhas verdes, com cor uniforme e viva, sem partes murchas. É um vegetal bastante delicado. Por isso, deve ser adquirido quando tem folhas verdes, com cor uniforme e viva, sem partes murchas.
Folhas amareladas e talos com partes escuras indicam que o produto está velho. Quando comprar folhas de espinafre já limpas, observe se são mantidas em refrigeração no supermercado.
É possível encontrar o vegetal na maior parte do ano, mas ele é mais abundante e tem melhor preço de julho a novembro.
Conservar sempre em geladeira. Quando comprar o espinafre, procure deixá-lo 
sem refrigeração pelo menor tempo possível.

É possível, ainda, congelá-lo: lave e seque bem as folhas e embale em saco plástico retirando o ar. Pode ser mantido no freezer por 30 dias.
O espinafre pode ser usado cru, em saladas e para acompanhar peixes, por exemplo, e levemente cozido, refogado.
Assim como o brócolis, deve ser cozido por pouco tempo e com pouca água (ou preferencialmente no vapor) para manter suas propriedades nutricionais e o sabor.
Mantenha-o no fogo somente pelo tempo necessário para murchar um pouco as folhas.
O espinafre é ótima fonte de vitamina K, vitamina A, vitamina C, vitamina B2, vitamina B6, magnésio, manganês, folato, ferro e potássio.
É também é uma boa fonte de fósforo, zinco, niacina, selênio e vitamina E.
Uma lista recente, preparada por especialistas da renomada Universidade Yale, nos Estados Unidos, deu notas para diversos alimentos. Entre aqueles do topo estava o espinafre, com sua extraordinária quantidade e variedade de nutrientes benéficos à saúde.
No entanto, um estudo demonstrou que, apesar de o espinafre conter grande quantidade de cálcio e ferro, estes não seriam tão bem aproveitados pelo organismo por causa das altas taxas de ácido oxálico, que prejudicaria a absorção. Esse mesmo ácido também favorece a formação de um tipo de cálculo renal em pessoas com esta propensão.
Nem por isso, o vegetal deve ser deixado de lado. Muito pelo contrário. Além de outros nutrientes importantes, como vitaminas A, K e C, potássio e folato,  suas folhas possuem flavanoides, que têm propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, ajudando na prevenção do câncer.
O espinafre também é rico em ômega-3, ácido graxo reconhecidamente importante para diminuir riscos de doenças cardiovasculares, e em luteína, uma substância que reduz as chances de degeneração macular — uma doença dos olhos relacionada à idade.


MELANCIA

A melancia começou a ser cultivada na península ibérica por volta do século 8, introduzida pelos árabes que dominaram a região por vários séculos. Chegou à China no século 10 e às Américas, pouco depois do descobrimento, trazida tanto pelos colonizadores espanhóis quanto pelos escravos africanos.
No Brasil, a fruta foi introduzida pelos escravos de origens Banto e Sudanês. Adaptou-se tão bem ao nosso clima que, em algumas regiões, cresce espontaneamente.
A variedade mais comum da melancia é a de polpa vermelha, mas também existem frutas com polpa laranja ou amarela. 
A MELANCIA CONGO tem a polpa de cor vermelha intensa e casca verde com estrias verde escuro. Pesa em média 12 quilos e tem formato oblongo. 
A CHARLESTON GRAY, com polpa da mesma cor, distingue-se pela coloração da casca, verde-clara com estrias acinzentadas. 
Mais arredondada, a MELANCIA ELISA tem estrias verde-claro e verde escuro e polpa vermelha.
Desenvolvida por cientista, a MELANCIA ANÃ pesa entre 2 kg e 5 kg e tem polpa amarela.

A melancia de boa qualidade tem a casca firme, lustrosa e sem manchas escuras. Ela deve ser pesada em relação ao seu volume. 
Para saber se a melancia está madura, bata com os nós dos dedos na casca. Se sair um som “abafado”, ou surdo, ela está madura. Um som mais metálico indica que ainda está verde. 
Ao comprar melancia já cortada, escolha as com polpa mais vermelha e brilhante, mas que estejam firmes.

A época em que há maior oferta, melhor preço e em que a melancia está mais doce é entre outubro e janeiro.
Inteira, a melancia pode ser guardada em local fresco e arejado por até uma semana.
Após cortar, guarde a melancia na geladeira, coberta com papel-filme ou papel de alumínio, para que não resseque. Nessas condições, costuma durar de três dias a uma semana, dependendo do grau de maturação.
A melancia também pode ser cortada em cubos e congelada.
A melancia é rica em ferro, em magnésio, em potássio, em vitaminas A, B5 e B6 e em carotenóides, substâncias antioxidantes.
A melancia possui substâncias antioxidantes, que têm demonstrado uma ação protetora contra o desenvolvimento de doenças crônicas, como as cardiovasculares e o câncer.
Os principais compostos antioxidantes da melancia são os carotenóides licopeno, beta caroteno, luteína e zeaxantina. Essas substâncias podem ter ação preventiva em alguns tipos de câncer, como o de mama e o de próstata, e diminuem o risco de doenças oculares como degeneração macular e catarata.
Alguns estudos mostram que o licopeno, o principal carotenóide da melancia, pode diminuir o nível de colesterol no sangue, tendo assim uma ação protetora em relação às doenças cardiovasculares. Outras pesquisas mostram uma associação entre o licopeno e a diminuição do risco de câncer de próstata.
A vitamina A, oferecida em boa quantidade pela melancia (uma porção supre, aproximadamente, 10% das necessidades diárias da vitamina), é importante para a saúde dos olhos e ajuda o sistema de defesas do organismo.
A vitaminas B5 e a vitamina B6 são outros nutrientes que contribuem para o bom funcionamento do sistema imunológico, além de atuarem na modulação dos receptores de hormônios no organismo.
O ferro é essencial para o transporte de oxigênio e a formação de glóbulos vermelhos no sangue. O potássio atua como regulador da pressão e do pH sanguíneos e auxilia os processos digestivos e as contrações musculares — após atividades físicas muito intensas, a reposição de potássio no organismo ajuda na recuperação dos músculos. E o magnésio, que contribui para o bom funcionamento do sistema imunológico, é importante para o desenvolvimento dos ossos e dentes.




*Fonte: http://www.nestle.com.br/site/cozinha/enciclopedia.aspx

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