Se você sofre do grave tipo de dor de cabeça, conhecido como enxaqueca, preocupe-se especialmente com sua alimentação.
Os estudos mostram que uma pessoa a cada cinco sofre dela. Além de dor de cabeça forte, a crise de enxaqueca pode vir acompanhada de uma série de outros sintomas, como náuseas, vômitos, tonturas, visão embaçada, formigamentos pelo corpo, etc.
Sabe-se que vários fatores podem desencadear as enxaquecas, entre elas: mudanças de temperatura, intensidade da luz, odores, ciclos menstruais, alergias alimentares, etc, no entanto, a alimentação é o único fator que se pode controlar. Certas mudanças alimentares podem beneficiar o paciente no tratamento das enxaquecas, pois existem alimentos que estão por trás da causa deste desconforto.
Acredita-se que todas as suas dores de cabeça, tanto as chamadas sinusites quanto às associadas à tensão e ao estresse ou as temidas enxaquecas, podem ser provocadas por compostos presentes no alimentos consumidos no dia-a-dia. Segundo David W. Buchholz, diretor da Clínica Neurológica do Johns Hopkins Hospital, evitar estes alimentos culpados talvez seja essencial para a prevenção da dor de cabeça.
Segundo os estudiosos, um único fator isolado raramente provoca a dor de cabeça. Geralmente é quando esta associado a outro fator que ela aparece. Por exemplo, se você bebe uma taça de vinho tinto, pode não desencadear a dor, porém se estiver associada a um dia estressante, a dor pode aparecer. A quantidade de comida também é importante. Um pedaço de chocolate pode não provocar dor de cabeça, mas uma caixa inteira sim.
Alguns alimentos são desencadeantes de crises de enxaqueca para alguns portadores da doença.
São eles:
• Bebidas alcoólicas,
• Alimentos contendo aspartame,
• Glutamato monossódico (que serve para enriquecer o sabor, sendo muito usado na cozinha chinesa),
• Frutas cítricas,
• Chocolates,
• Queijo curado,
• Iogurte,
• Bacon,
•Carnes processadas defumadas e curadas (embutidos, salsichas, bacon, salame, mortadela). Estes contêm nitritos que têm ação direta no cérebro de indivíduos geneticamente propensos.
• Cafeína (café, chá, chá gelado, coca-cola, etc),
• Enlatados.
Tão importante quanto evitar o alimento errado, é não deixar de se alimentar. Ficar muito tempo sem comer leva a uma baixa do açúcar no sangue (hipoglicemia).
Dicas:
• Coma 3 refeições bem balanceadas todos os dias. Nunca deixe a fome chegar.
• Evite “pular” refeições.
• Faça no mínimo 6 refeições diárias.
•Consuma gengibre, na forma de chá ou nas preparações, pois ajudam a controlar respostas inflamatórias , agindo de forma bastante semelhante a aspirina, bloqueando a síntese de prostaglandina e levando à redução da inflamação e da dor.
• O óleo de peixe também é interessante pela presença de ômega 3 que também atua como anti-inflamatório cerebral.
• Tenha uma alimentação balanceada, rica em nutrientes.
* Blog da Dra.Giórgia Pfeifer
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