Sardinha
Conhecida
desde tempos remotos, tanto na costa do Mediterrâneo quanto na do Atlântico, a
sardinha já era pescada e conservada em sal pelos fenícios. Antigos egípcios,
gregos e romanos também consumiam bastante o peixe, tanto fresco quanto em
conserva.
A
oferta de sardinha no Brasil cresceu até 1973, quando atingiu o auge de 228 mil
toneladas. Depois disso, por questões relacionadas à pesca predatória e aos
distúrbios ecológicos, a quantidade de sardinha pescada começou a cair e, desde
1987, a produção não chega a atingir 100 mil toneladas / ano.
A
sardinha é excelente fonte de vitamina B12 e é rica em cálcio, ferro, fósforo,
potássio, selênio, niacina e em ômega 3.
Além de ser uma
ótima fonte de proteínas completas, como os peixes de modo geral, a sardinha
faz parte do grupo de peixes ricos em ômega 3, uma gordura chamada essencial,
já que é necessária para várias funções orgânicas, mas não é produzida pelo
próprio corpo, precisando ser adquirida por meio dos alimentos.
O ômega 3 é uma
gordura poli-insaturada que demonstra ter um efeito protetor à saúde do
coração. Estudos mostram que as populações que consomem grandes quantidades de
peixes ricos em ômega 3, como os esquimós, têm uma prevalência muito pequena de
doenças cardiovasculares.
A inclusão de
fontes de ômega 3 na alimentação substituindo parte das gorduras saturadas
consumidas habitualmente, contribui para a diminuição dos níveis de colesterol
e de triglicérides no sangue. Estudos também apontam que o ômega 3 melhora a
flexibilidade das artérias e tem efeito anti-inflamatório.
Uma porção de
sardinha oferece mais do que 100% das recomendações diárias de vitamina B12.
Essa vitamina, que só é encontrada nos alimentos de origem animal, é
fundamental para o bom funcionamento das células nervosas e do sistema
neurológico, além de participar da fabricação dos glóbulos vermelhos e das
células do tecido ósseo.
Outra vitamina
do complexo B oferecida pela sardinha é a niacina (vitamina B3), que participa
dos processos relacionados ao material genético, permitindo o crescimento
sadio.
Há uma boa
quantidade de selênio na sardinha (quase 50% da recomendação diária). Este
mineral tem uma importante ação antioxidante, que contribui para a prevenção de
inúmeras doenças crônicas.
Rica em cálcio,
a sardinha pode contribuir para a manutenção da massa óssea no decorrer da
vida. Oferece também ferro, essencial para o transporte de oxigênio e formação
de glóbulos vermelhos no sangue; fósforo, que, como o cálcio, tem papel
fundamental na saúde de ossos e dentes, além de auxiliar a regeneração de
tecidos.
Rabanete
De origem não
totalmente esclarecida, provavelmente no Oriente Próximo ou sudoeste da Ásia, o
rabanete já era conhecido no Egito há mais de 5.000 anos. Acredita-se que foram
os antigos romanos que disseminaram o rabanete pelo resto da Europa.
Apesar de não
gozar de grande popularidade no Brasil, o rabanete sempre foi uma raiz bastante
valorizada na Europa e na Ásia, tanto por seus usos gastronômicos quantos pelas
propriedades medicinais associadas ao seu consumo.
Varias
propriedades curativas foram atribuídas a esse vegetal da família das
crucíferas, a mesma da couve, do repolho ou dos brócolis. De fato, estudos
mostram que os vegetais dessa família são especialmente ricos em substâncias
antioxidantes, benéficas à saúde.
O
rabanete é fonte de fibras alimentares, potássio, folato e vitamina C. Também
contem beta caroteno e luteína e zexantina, substâncias antioxidantes.
Os vegetais da
família das crucíferas, como o rabanete, contêm substâncias antioxidantes que
podem reduzir o risco de vários tipos de câncer, especialmente os de pulmão, de
cólon, de mama, de ovário, de próstata e de rim.
O consumo
frequente de crucíferas foi associado à menor concentração do aminoácido
homocisteína, no sangue. A alta concentração sanguínea desse aminoácido é um
fator de risco para doenças cardiovasculares.
Suas fibras
alimentares contribuem para o controle das taxas de colesterol e de açúcar no
sangue, além de diminuírem o risco de certos tipos de câncer, como o de cólon.
O beta caroteno
e a luteína e zeaxantina são substâncias antioxidantes que também demonstram
ter uma ação preventiva contra alguns tipos de câncer, além de reduzirem o
risco de doenças oculares como degeneração macular e catarata.
O potássio atua
como regulador da pressão e do pH sanguíneos e auxilia os processos digestivos
e as contrações musculares — após atividades físicas muito intensas, a
reposição de potássio no organismo ajuda na recuperação dos músculos.
O folato
(vitamina B9 ou ácido fólico) é essencial para a produção do material genético
e previne más-formações fetais. É indicado para todas as mulheres em idade
fértil.
E a vitamina C,
além de sua ação antioxidante, é importante para proteger o organismo de
infecções, manter a saúde de ossos, cartilagens e mucosas e facilitar a
absorção de ferro.
Maracujá
Na língua tupi,
maracujá significa “comida de cuia” — é a forma que a casca fica, cortada ao
meio, servindo de “prato”, ou cuia, para os índios que apreciavam a fruta
nativa do América do Sul.
Originária da
bacia amazônica, o maracujá era bem conhecido pelos índios que habitavam as
regiões banhadas pelo rio e seus afluentes. Até hoje, a produção da fruta está
concentrado no Brasil, na Colômbia, no Equador e no Peru.
No
fim dos anos 80, a alta gastronomia “descobriu” o maracujá. Além do sabor, o
visual atraente da polpa dourada e translúcida salpicada das pequenas sementes
escuras, também comestíveis, torna o maracujá um ingrediente bastante
interessante para criações culinárias.
O
maracujá é rico em vitamina C, potássio e manganês, o maracujá é fonte de
ferro, magnésio, fósforo e zinco.
Considerado um
calmante natural, o maracujá contém passiflorina, uma substância que tem ação
sedativa, mas que é encontrada basicamente nas folhas da fruta. Não há
evidências de que o consumo da polpa produza efeito maior do que o placebo.
O maracujá é uma
boa fonte de vitamina C, que tem propriedades antioxidantes e contribui para o
bom funcionamento do sistema de defesas do corpo.
A vitamina C
também contribui para a melhor absorção de ferro. O maracujá também é fonte
desse mineral, essencial para o transporte de oxigênio e a formação de glóbulos
vermelhos no sangue.
A fruta é rica
em potássio, que regula a pressão e o pH sanguíneos e auxilia os processos
digestivos e as contrações musculares (após atividades físicas muito intensas,
a reposição de potássio no organismo ajuda na recuperação dos músculos) e em
manganês, que atua junto com diversas enzimas para facilitar os processos
metabólicos e tem propriedades antioxidantes.
Outra substância
antioxidante encontrada no maracujá é a cianidina. A cianidina é um pigmento
antioxidante do grupo das antocianinas. Em estudos de laboratório, estas
substâncias têm demonstrado uma ação preventiva contra alguns tipos de câncer.
O
maracujá também é fonte de fósforo, que auxilia a regeneração de tecidos e tem
papel fundamental na saúde de ossos e dentes, assim como o magnésio. Tanto este
mineral quanto o zinco contribuem para o bom funcionamento do sistema
imunológico. O zinco também é fundamental para a fabricação do material
genético.
*Fonte: Nestlé faz bem - enciclopédia de nutrição.
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