Por Priscila Fronza Walker*
Cada vez mais se houve falar que a obesidade é uma doença inflamatória. O que se sabe é que a obesidade é uma doença multifatorial que engloba aspectos genéticos, metabólicos, neuroendócrinos, psicossociais, culturais, hábitos alimentares, estilo de vida, uso de medicamentos... enfim, uma doença complexa que muitas vezes é encarada como simples. Há sim pacientes obesos ou com sobrepeso que encontram-se nesta situação por hábitos inadequados, e que com dedicação e força de vontade podem reverter este quadro. Mas há também os que apresentam uma maior dificuldade de controle do peso corporal devido a essas diversas “causas” da doença.
Alguns estudos já comprovaram que as dietas ocidentais (da qual fazemos parte), possuem uma carga maior de alimentos pró-inflamatórios e alimentos que geram estresse oxidativo ao organismo. A combinação desses dois fatores gera além do sobrepeso ou obesidade, envelhecimento das células, acne, celulite e acúmulo de gordura corporal.
E quais são estes alimentos então? Os chamados alimentos pró-inflamatórios são:
• Excesso de proteínas: o consumo de carnes no Brasil está aumentado. Evite carnes gordurosas e consuma pelo menos três vezes na semana frango ou peixe.
• Óleos: não precisamos encher as panelas de óleo na hora de cozinhar, uma pequena quantidade capaz de refogar os temperos é o ideal. Evite principalmente frituras e óleos reaquecidos (reaproveitamento).
• Carboidratos: precisamos sim de pães, massas, arroz, batata, etc. na nossa alimentação! Mas isso não quer dizer que podemos abusar do consumo deles. Sempre prefira a versão integral. Evite especialmente os carboidratos simples que são os doces e açúcares. Quando sentir vontade de comer doces, troque por frutas.
• Embutidos e enlatados são fontes de gordura, sódio e conservantes. Leia sempre os rótulos dos alimentos, atentando para os teores de gordura e sódio. E prefira consumir os alimentos na forma natural.
• Álcool: o excesso de álcool pode acarretar em pressão alta, gastrite, desidratação, sem falar nas calorias extras que ele possui e no estresse que gera ao organismo.
Para uma vida mais saudável temos que tentar reduzir da nossa dieta estes alimentos e aumentar o consumo de frutas, verduras, peixes, azeite de oliva, sementes como linhaça, água e praticar atividade física!
Priscila Fronza Walker é Nutricionista graduada pela UFVJM e especializanda em Nutrição Humana e Saúde pela UFLA. Atua com atendimentos clínicos na Clínica Nutrir em Barreiras na Bahia. Contato: priscilafw@yahoo.com.br
Para maiores esclarecimentos, dicas e uma dieta individualizada e diferenciada, agende uma consulta.
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